O DIA DA PÁTRIA
SEM DESFILE
Reginaldo Vasconcelos*
Já lá se vão 60 anos, os primeiros dias de setembro eram marcados
pelos sons dos surdos, taróis e trompetes dos ensaios dos colégios da cidade,
treinando para marchar na Parada Cívico Militar comemorativa do dia sete, em memória solene da independência nacional.
As ruas amanheciam no ritmo dos calçados escolares, pés direitos
dos meninos batendo no solo da Pátria ao toque do bumbo, até que no dia sete
desfilavam todos entre os grupos militares, com alegorias referentes às glórias
nacionais, povo e Forças Armadas irmanados sob hinos e bandeiras.
“Ou ficar a pátria livre ou
morrer pelo Brasil!”. O mote do Hino da Independência remete ao desmame
entre a colônia e a Coroa Portuguesa, caso em que, contrario sensu, a pátria mãe era quem explorava a filha pródiga,
até que o príncipe regente desse o famoso grito libertário.
Mas, neste momento atual em que a pandemia impede as marchas
patrióticas, cabe examinar com objetividade histórica e isenção absoluta o novo
sentido de “independência nacional”, percorrendo os fatos políticos dos últimos
tempos, que têm conturbado a política e dividido os brasileiros.
É isso que tento fazer no artigo anexo – agora que a ACLJ se
prepara para se nacionalizar – texto que se pode acessar pelo link abaixo, cujos
parágrafos inicial e final eu adianto, para dar ao leitorado o tom do seu teor.
DIFERENÇAS ENTRE
ESQUERDA E DIREITA
ESQUERDA E DIREITA
O Professor Doutor Rui
Martinho Rodrigues, nosso Presidente Emérito, um dos homens mais cultos e
inteligentes do Estado e do País, entende que não exista distinção clara entre
“direita” e “esquerda” – extremos que têm dividido o pensamento ideológico
mundial.
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Seguiu-se a pandemia da Covid-19 – desta vez um fato fortuito que vem matando aos milhares no Brasil e no Mundo, mas que evitou que pudesse fracassar a política econômica implementada para recuperação do País – que tinha as finanças deixadas em frangalhos pelos governos esquerdistas – oportunizando ainda um grande protagonismo da Gestão Bolsonaro nas providencias emergenciais em socorro da população, o que certamente dará sobrevida política ao Presidente da República e talvez favoreça à sua reeleição.
ACIONE O LINK ABAIXO PARA ACESSAR O INTEIRO TEOR
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ResponderExcluirEstimado Amigo-Irmão e eminente Acadêmico Reginaldo Vasconcelos,
ResponderExcluirParabenizo-o pelo esclarecedor e realista artigo “O DIA DA PÁTRIA SEM DESFILE”, com o qual comungo acerca da existência - e gritante - entre “direita” e “esquerda”, rogando igual vênia da minha discordância ao entendimento do douto Professor Rui Martinho Rodrigues, ilustre Acadêmico desta não menos honrada ACLJ.
Permita-me apenas, sem cunho político-partidário algum, trazer brevemente à tona a nostalgia dos tempos dos 'Governo dos Militares', pois, hoje, tirante os efeitos mundiais da Covid 19, seria um dia respeitado, festivo e de alegria de todos os brasileiros com a comemoração da independência de nossa pátria Brasil.
Infortunadamente, com raras exceções, os políticos sem-vergonha e corruptos enodoaram esse sentimento de patriotismo do ‘7 de Setembro’, deixando a nação brasileira descrente do lema do positivismo de Auguste Comte de "Ordem e Progresso", então inserto na nossa Bandeira Nacional, sem poder efusivamente entoar o refrão do lindo Hino Nacional: “Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!”.