A PALAVRA
Alana Alencar*
A palavra é o que tenho de mais humano...
jorra de mim o que desconheço.
São meus sintomas em busca de aliviar um tanto da existência...
uma alameda secreta de fugas...
um confessionário de desejos caros.
A palavra é o mar onde deságua o desespero...
o tempero da insensatez dos rios que me passeiam o corpo.
A palavra é meu conforto.
Meu suplício.
jorra de mim o que desconheço.
São meus sintomas em busca de aliviar um tanto da existência...
uma alameda secreta de fugas...
um confessionário de desejos caros.
A palavra é o mar onde deságua o desespero...
o tempero da insensatez dos rios que me passeiam o corpo.
A palavra é meu conforto.
Meu suplício.
Um arcabouço violentado pela ânsia do dizer...
um vulto traduzindo os mistérios do amor.
A palavra é o alívio do medo, a carta sem endereço,
o laço estreito entre o silêncio e o som.
É meu dom.
É meu instinto de sobrevivência.
A palavra tem a força que condena...
mas, também, a benevolência que absolve.
um vulto traduzindo os mistérios do amor.
A palavra é o alívio do medo, a carta sem endereço,
o laço estreito entre o silêncio e o som.
É meu dom.
É meu instinto de sobrevivência.
A palavra tem a força que condena...
mas, também, a benevolência que absolve.
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