ACLJ
REUNIÃO NATALINA
Doze acadêmicos da ACLJ se reuniram na noite de terça-feira, dia 21, na Tenda Árabe, para assinar a Ata de conclusão do II Census ad Lustrum, e para marcar a primeira oportunidade de se comemorar o natal, superados os maiores rigores sanitários da pandemia de Covid.
Além deles, o Membro Correspondente Dennis Clark, em visita a Fortaleza, além dos acadêmicos Djalma Pinto, Amaro Penna, Humberto Ellery, Sávio Queiroz, Pedro Araújo e Edmar Ribeiro, o que por acaso perfez o exato número dos apóstolos de Jesus.
Essa analogia sugere que haja no grupo quem represente Judas Iscariotes, aquele capaz de beijar e trair, o que não se verifica neste caso. Esse seria o décimo terceiro, dentre aqueles que confirmaram presença e se omitiram.
Aliás, registre-se a justificada ausência dos Decuriões Arnaldo Santos, acometido de gripe, Rui Martinho Rodrigues, em viagem rodoviária a Sergipe, com a Professora Josefina, e Aluísio Gurgel, com a sua mulher em visita à filha que mora no Qatar.
Também justificaram ausência Cândido Albuquerque e Vianney Mesquita, ambos comprometidos com a confraternização de natal da Reitoria, e o convidado Marcelo Melo, nosso comendatário, que se recupera de uma apresentação musical em praia próxima, trabalho que o deixou afônico e esgotado.
Especialmente a confreira Luciara Aragão, que, impossibilitada de comparecer, passou antes para deixar votos de feliz natal e deixar presentes ao pé da árvore de natal – ouro, incenso e mirra.
Todos os presentes falaram sobre a importância histórica do evento natalino, que evoca o clima de família e de amizade, o espírito de solidariedade humana e de enlevo espiritual, com inspiração nos preceitos cristãos.
O
Berço do Rei
Humberto Ellery
O
casal de judeus bateu à porta
De
pensões, estalagens, residências,
Em
busca de abrigo. Mas quem se importa de hospedar judeus, sem referências?
A
Mulher, em gravidez adiantada, anunciou que o Nascimento estava perto.
O
Homem, sem pensar em nada,
Saiu
em busca de um lugar coberto.
De
repente um abrigo de animais.
Um
telheiro a proteger vacas e bois.
Naquele
abrigo se alojaram em Paz.
Onde
nasceu uma criança loura.
Tanta
pobreza que o Rei dos Reis
Teve
por berço uma manjedoura.
MINHA MENSAGEM DE NATAL
Pedro Bezerra de Araújo
O nascimento de um menino único e especial, na história da humanidade, que pisou nosso solo, sentiu nossas alegrias, nossas dores, nossas emoções e presenciou nossas fraquezas, nossos erros e nossos pecados. Este menino é o aniversariante de 25 de dezembro. Não importa a efetividade da data, senão o evento.
Qual o anúncio dos anjos: “Pax in terra hominibus bonae voluntatis”, a celebração é dirigida às pessoas de boa vontade, que queiram aderir à vinda deste Redentor. Ele recebeu presentes – ouro a simbolizar Realeza, incenso a falar de Divindade e a mirra a significar Imolação.
Muitos mortais buscam ser reis e deuses, porém, somente Deus – eterno e imortal – quis ser Homem, conviver conosco e nos abrir portas de paz, de amor, de fraternidade, de esperança e de fé. Ele não é um presente, Ele está presente, faz-se presente na vida de cada um de nós, mantém-nos a todos e à irmã natureza, com todas as suas criaturas.
A fragilidade de uma criancinha, deitada numa manjedoura, num cocho e ladeada de animais, contrasta com o ‘poder’ dos homens, que escraviza, injusticia e miserabiliza. Ele veio para todos, para ser alimento de nossa fé, de nossa esperança, de nosso amor.
Ele veio nos assegurar que o céu começa aqui e agora. O aniversário
marcante de sublimidade excepcional nos propicia momento de olhar para esta
Criança, fazer uma avaliação da atenção e do abrigo que Lhe temos dado em nossa
vida, do valor que esta Criança tem, de verdade, no nosso dia-a-dia, de tal
modo que nossos sorrisos, nossos abraços, nossas ofertas natalinas não se
desgastem na ebriedade de copos cheios, no prazer de corpos vazios e na
mesquinhez de ideologias assolapantes e cruéis.
Este menino é o mesmo Jesus da crucifixão e da ressurreição: nossa Páscoa.
Deus nasce e renasce cada dia que Lhe abrimos a porta de nossa mente e a janelas de nossos corações: trocamos, então, o egoísmo pela fraternidade, o ódio pelo amor e a guerra pela paz!
Feliz Natal às pessoas de boa vontade!
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