SONETO
DECASSILÁBICO
PORTUGUÊS
Vianney Mesquita*
Para R. Evaristo, Myrson Lima, Ítalo Gurgel e Sousa Nunes, da Academia Cearense da Língua Portuguesa.
VERBO DESTRUTOR
Quando eu expludo sob fúria, a sós,
Fitando, opresso, aquilo o qual destruis,
A mim me impende, ao ver como destróis,
Mostrar-te a desventura que construis.
Graças fastas – pores de vários sois –
A Mãe Natura sorte à humana luz,
Porém, entupes, fero, e não constróis,
Inserto no incerto – Eia! Sus!
Se, a destempo, tu não reconstruis
O por ti extinguido em desacerto,
Supresso estás da equipa de Jesus.
Insertado, então, neste concerto,
Remansas na existência sob aperto,
Contrapontado ao que a Graça induz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário