terça-feira, 10 de maio de 2011

Biografia do Patrono da 24ª Cadeira da ACLJ - José Costa Matos


José Costa Matos
* Ipueiras, CE. – 2 de Setembro 1927 d.C
+ Fortaleza, CE. – 2 de Março de 2009 d.C

José Costa Matos nasceu em Ipueiras, Ceará no dia 29 de outubro de 1927.
Licenciado em Letras Anglo-germânicas pela Universidade Federal do Ceará, foi professor da Faculdade de Filosofia Dom José, Sobral, da Faculdade de Direito da UFC e da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Auditor fiscal do Tesouro Nacional.
Poeta, ensaísta e contista, tendo conquistado vários prêmios literários no Ceará e em outros estados, entre eles oPrêmio Osmundo Pontes de Literatura. Sobre seu livro O Povoamento da Solidão, o escritor Pedro Nava  assim se expressou: “Que poesia bravia, revoltada, orgulhosa e tão sensível à nossa hora que passa – veja-se O homem e seus medos que destaquei porque muito me atingiu (…). E sua poesia me diz que nossa única fuga é mesmo pela própria poesia”.
Suas principais obras são:
Poesias:
Pirilampos, 1960;
As Viagens, 1966;
O Sono das Respostas, 1980;
Na Última Curva da Esperança, 1982;
O Povoamento da Solidão, 1ª ed. 1991 e 2ª ed. 2002;
Estações de Sonetos, 2000.
Contos:
Na Trilha dos Matuiús, 1998
Romance:
O Rio Subterrâneo, 1997.
Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 10 de dezembro de 1992, ocasião em que foi saudado pelo acadêmico Mozart Soriano Aderaldo. Ocupa a vaga deixada pelo escritor Itamar Espíndola, cadeira 29, cujo patrono é Paulino Nogueira. Foi vice-presidente do sodalício e, na atual diretoria (2007/2008), é membro do Conselho Fiscal.
Presságios
Costa Matos
Como foi bela e sábia a vida que tivemos!
Lições em tudo… em tudo… em tudo… até nas brigas
havia água e semente e terra e sol e espigas,
pra nossa fome de entender tudo o que vemos
neste mundo de Deus. As coisas mais antigas
vividas por nós dois mostravam que os extremos
são somas, em nós dois, dos anseios supremos
de socorrer quem tomba ao peso das fadigas.
Era nosso o destino altíssimo de ver,
era nossa a ambição do topo das montanhas,
sabíamos o dia antes de alvorecer…
A tanta luz chegaste, a tanta fé subi,
chegamos a ser bons e a perfeições tamanhas,
que ainda estou a pensar que nunca te perdi…

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