APOGEU
DA MINHA HISTÓRIA
Stênio
Pimentel Gomes*
Hoje é um dia muito especial para mim, e gostaria de compartilhar com meus confrades e amigos.
Há exatamente 64 anos – dia 29 de março de 1959 – eu pisava em solo Carioca.
Era um domingo de sol lindíssimo, e eu no auge dos meus 17 anos (incompletos), iniciava minha “Carreira solo”.
Era tudo diferente... Deixava minha querida Fortaleza, na época com pouco mais de 515 mil habitantes, para viver no Rio de Janeiro – então Capital Federal – com mais de 3 milhões, sem contar com a população das cidades vizinhas.
O choque cultural foi muito grande, o sotaque e o linguajar principalmente, era totalmente diferente. Algumas palavras e frases tinham significados diversos, apesar do mesmo idioma Português.
Os cariocas, quando me ouviam falar, me chamavam de baiano, pau de arara, arataca etc... Porém, nada disso me abalava. Eu levava tudo e todos na mesma gozação. O primeiro ano foi realmente um período muito difícil.
O filho Ricardo e o neto Rafael |
No ano seguinte, 1960, retomei meus estudos e tudo mudou da água para o vinho. Concluí meus seis anos de militar pela Briosa Marinha de Guerra do Brasil e iniciei minha nova carreira como Bancário, até me aposentar.
Em 1965 me casei com a jovem carioca Maria Thereza, e em 1971 ela me presenteou com o nosso filho, Ricardo, primeiro e único. Cabra preguiçoso de nascer. Deixou-nos seis anos na maior expectativa.
Essa é, em apertada síntese, a longa história da minha vida.
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