GUERRA FRIAReginaldo Vasconcelos*
O mundo está novamente em guerra fria, com um foco de incêndio entre a Rússia e a Ucrânia. O Brasil está no jogo, em grande convulsão popular neste momento. Mas, pessoalmente eu folgo, porque eu creio que os Céus estão em festa.
O Arquiteto do Universo, Deus Supremo, está fundindo o metal bruto que se encrustou na alma humana, para depurar as ligas nobres, processo do qual sairão engradecidas as virtudes áureas e punidas as salsugens do caráter, o refugo, a escória.
Todas as injustiças parciais serão certamente convertidas em colossais justiçamentos, individuais e coletivos, e a História Universal demonstra que o mal brota, mas não vinga, e se ele viça volta-se ao final contra os poderosos malfeitores.
Não há notícia nos escaninhos do passado de quem tenha prosperado para sempre praticando iniquidades, pois todos por fim naufragam na própria lama produzida. A forca, a degola, o calabouço do opróbrio são o destino dos facínoras.
Ninguém triunfa impondo o mal contra a bonança, a mentira contra a verdade, a cupidez e a perfídia sobre os virtuosos predicados. Da violência mongol, contra a qual se fez a muralha, nasceu uma China portentosa, e ao nazi-fascismo sucedeu a pujança da Eurásia e das Américas democráticas.
Parafraseando
o compositor Ivan Lins, “já está escrito, já está previsto, por todas as videntes, pelas
cartomantes; está tudo nas cartas, em todas as estrelas, no jogo dos búzios e
nas profecias: cai o rei de espadas, cai o rei de ouros, cai o rei de paus,
cai, não fica nada”.
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