OS DENTES DA DILMA
Humberto Ellery
Assistindo
ao discurso da Presidente Dilma, lá no bunker que ela montou no Palácio
do Planalto, onde pretende resistir ao avanço irresistível das “tropas” da
nossa Constituição Federal que chegam para apeá-la do Poder, que ela
conspurcou, pude observar detalhes que me deixaram atônito.
Enquanto
ela falava era nítido o que se passava no recôndito de sua aguerrida personalidade,
seu tão decantado “coração valente”. Seu rosto contraído demonstrava que todos
os músculos faciais estavam submetidos a um esforço ingente, o que tornava suas
expressões faciais num rictus medonho, suas tentativas de exibir no
rosto um certo ar superior, arrogante, transformavam-se num esgar ameaçador,
sua voz esganiçada, escandindo as sílabas estridulava, ecoando nas paredes do
Palácio como se fossem projéteis ricocheteando assustadores, realçando que suas
fibras musculares da laringe também estavam submetidas a um intenso stress.

Inadvertidamente
entrei com meu carro em um terreno que era “propriedade” de um cachorro enorme
e feroz. O animal, defendendo seu território, avançou sobre meu carro e tentou
me morder através do vidro que, graças a Deus, estava fechado. Mas pude ver bem
de perto aqueles dentões ferozes deslizando sobre o vidro, babando e rugindo a
poucos centímetros do meu rosto. Assustador.
Na
mesma reunião em Palácio, a Louca do Planalto assistiu impassível a dois bate-paus,
um tal Aristides da CONTAG e um Manuel Conceição da FNL, praticarem Crimes
de incitação e apologia ao crime (arts. 286 e 287 do Código Penal) quando
anunciaram que vão invadir gabinetes, residências e demais propriedades dos
parlamentares que se atreverem a votar a favor do Impeachment.

Sei que almas mais sensíveis que me leem (minha filha Laila, por exemplo), ficarão chocadas pela analogia que fiz entre Dilma Rousseff e um cão furioso. Concordo com elas. Acho que devo um pedido de desculpas. Aos cachorros, é claro!
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