REUNIÃO VIRTUAL DA ACLJ
(24.10.2022)
EXORTAÇÃO
DISCURSO PROFERIDO
14.12.2011
Eu vos proponho uma breve reflexão ontológica sobre
o porquê de estar aqui, e sobre o desiderato de integrar este grêmio literário.
Proponho que nos abstraiamos um pouco da azáfama da vida diária, para fazer um
“ESAON”, aquela atitude que os militares tomam quando se perdem na floresta –
sentar, pensar e orientar-se calmamente.
No nosso dia-a-dia o tempo urge, o trânsito ruge, o
dinheiro que ganhamos e que precisamos ganhar é fugidio, a violência urbana nos
assombra, a política nos frustra, cumprindo-nos a tarefa titânica de
administrar as relações familiares, de formar os filhos, de caminhar para uma
maturidade digna e para uma biografia edificante.
Muitos de nós vamos afogar semanalmente as mágoas
dessa luta na roda social, nos copos, no papo, nos bares boêmios, onde podemos
lamber os ferimentos, liberando os vapores dessa panela de pressão que ameaça
explodir sob o estresse da existência. Ali temos um bálsamo, um lenitivo, é
forçoso admitir, mas não temos a cura.
Mas aqui no silogeu literário nós, as pessoas de
letras, reverenciamos a memória eufórica, cultuamos a amizade verdadeira –
porque desvinculada de interesses mundanos – e homenageamos o mundo interior
que somente os escribas temos o privilégio de externar. Encontramos na academia
um universo paralelo que não se contamina com a realidade comezinha, mas, ao
contrário, edulcora e sublima o que é mais sáfaro em nossa vida.
Somente entre as coluna de uma arcádia de letras
podemos compartilhar com os confrades os códigos líricos que nos conectam à
eternidade, que fazem de um jovem poeta um velho sábio, e devolvem ao bardo
ancião todo o frescor da juventude. A verve criativa é intemporal, por isso faz
um liame entre as idades, entre todas as épocas, entre todas as eras,
produzindo o acervo estético de que somos guardiões.
Aportamos então nas respostas à provocação
indagativa inicial sobre as motivações que teríamos para integrar a academia. É
que aqui quedamos sobranceiros às pequenezas do mundo, isentamo-nos das
futricas sociais, fugimos às tenazes do tempo, compadecendo-nos tão-somente com
aquilo que realmente interessa à beleza peregrina da alma humana, e o que de
mais sublime ela produz, que é a palavra.
Portanto apelo: sejamos atentos, frequentes e
assíduos à esta nossa Academia, que é nosso único patrimônio vitalício e
imarcescível.
Tenho dito.
EXORTAÇÃO
DISCURSO PROFERIDO
14.12.2011
Eu vos proponho uma breve reflexão ontológica sobre o porquê de estar aqui, e sobre o desiderato de integrar este grêmio literário. Proponho que nos abstraiamos um pouco da azáfama da vida diária, para fazer um “ESAON”, aquela atitude que os militares tomam quando se perdem na floresta – sentar, pensar e orientar-se calmamente.
No nosso dia-a-dia o tempo urge, o trânsito ruge, o dinheiro que ganhamos e que precisamos ganhar é fugidio, a violência urbana nos assombra, a política nos frustra, cumprindo-nos a tarefa titânica de administrar as relações familiares, de formar os filhos, de caminhar para uma maturidade digna e para uma biografia edificante.
Muitos de nós vamos afogar semanalmente as mágoas dessa luta na roda social, nos copos, no papo, nos bares boêmios, onde podemos lamber os ferimentos, liberando os vapores dessa panela de pressão que ameaça explodir sob o estresse da existência. Ali temos um bálsamo, um lenitivo, é forçoso admitir, mas não temos a cura.
Mas aqui no silogeu literário nós, as pessoas de letras, reverenciamos a memória eufórica, cultuamos a amizade verdadeira – porque desvinculada de interesses mundanos – e homenageamos o mundo interior que somente os escribas temos o privilégio de externar. Encontramos na academia um universo paralelo que não se contamina com a realidade comezinha, mas, ao contrário, edulcora e sublima o que é mais sáfaro em nossa vida.
Somente entre as coluna de uma arcádia de letras podemos compartilhar com os confrades os códigos líricos que nos conectam à eternidade, que fazem de um jovem poeta um velho sábio, e devolvem ao bardo ancião todo o frescor da juventude. A verve criativa é intemporal, por isso faz um liame entre as idades, entre todas as épocas, entre todas as eras, produzindo o acervo estético de que somos guardiões.
Aportamos então nas respostas à provocação indagativa inicial sobre as motivações que teríamos para integrar a academia. É que aqui quedamos sobranceiros às pequenezas do mundo, isentamo-nos das futricas sociais, fugimos às tenazes do tempo, compadecendo-nos tão-somente com aquilo que realmente interessa à beleza peregrina da alma humana, e o que de mais sublime ela produz, que é a palavra.
Portanto apelo: sejamos atentos, frequentes e assíduos à esta nossa Academia, que é nosso único patrimônio vitalício e imarcescível.
Tenho dito.
DEDICATÓRIA
A reunião desta segunda-feira, dia 24 de outubro de 2022, por aclamação do grupo virtualmente reunido, foi dedicada ao General Hamilton Mourão, Vice-Presidente da República, eleito ao Senado da República pelo Rio Grande do Sul.
Gaúcho, trazendo com muita honra em sua genética todas as raízes étnicas do Brasil, ele esteve em Fortaleza no sábado, 22, para participar de uma cavalgada na Av. Beira-Mar, promovida por pecuaristas locais, dentre eles o Empresário Beto Studart, Membro Benemérito da ACLJ.
A este militar excepcional, político habilidoso, grande patriota, as homenagens do nosso Blog por ter ele vindo prestigiar o nosso Estado, particularmente a nossa Capital, especialmente o empresariado cearense que empreende no "agro", atividade que representa a maior força da economia nacional.
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