DOMINGO
O DIA
“D”
O Brasil se aproxima do dia “D”, um dia decisivo de sua sorte e seu destino, domingo, 30 de outubro, em que ocorrerá o segundo turno da eleição a Presidente da República.
Não se trata somente de uma escolha entre dois candidatos, conforme esse ou aquele seja mais simpático a cada um dos eleitores, como nos clássicos de futebol, em que a torcida se divide entre os que têm paixão desportiva por um time ou pelo outro.
Até parece, mas a Nação não vai decidir entre o partido azul e o partido encarnado, que separavam as graciosas pastorinhas em trajes caipiras, nas quermesses natalinas do passado.
O que se vai definir nesse domingo é aquele homem capaz de reunir um Ministério técnico e competente, para manter o País nos trilhos do progresso, trabalhando em harmonia com o Parlamento Federal, Câmara e Senado.
Aquele comprovadamente preparado para estimular o empreendedorismo dos microempresários, e apoiar a indústria e o comércio, criando empregos e gerando impostos, para custear um serviço público bem remunerado e eficiente.
Notadamente, quer-se o administrador público comprometido com o agronegócio brasileiro, que tem potencial de garantir a segurança alimentar da humanidade doravante.
Mas, principalmente, aquele que mantenha o
equilíbrio do orçamento, sem gastar mais do que arrecada, sem permitir desvios
e corrupção, mantendo a saúde financeira das instituições públicas e a
lucratividade das empresas estatais.
O eleitor deve atentar para aquilo que o candidato tem feito ao longo da sua vida pública, e não para o que ele promete na propaganda eleitoral, que costuma ser falsa e enganosa, foco de mentiras e de gratuitas agressões ao oponente.
Não temos desta vez concorrendo à Presidência da República dois doutores, dois intelectuais da elite, dois estadistas oriundos das classes sociais mais elevadas. Não.
Temos um ex-operário da indústria metalúrgica de São Paulo, de modesta família nordestina, que, por meio do movimento sindical, fundou um partido de vocação trabalhista, e, depois de três tentativas, chegou à Presidência da República e nela ficou por dois mandatos, tendo feito a sucessora, catalisando em torno de si toda a esquerda nacional – tendo sido ele condenado e preso por crimes financeiros e a correligionária que o sucedeu objeto de impeachment por ilícitos fiscais.
Temos ainda, do outro lado, um ex-militar do
Exército Brasileiro, por seu turno de modesta família de imigrantes italianos,
oriundo do meio rural sudestino, que após 28 anos como Deputado Federal, se
mantendo sempre distante do tradicional clientelismo da política, se elegeu
Presidente da República com poucos recursos e sem apoio da imprensa, produzindo
um fenômeno de popularidade pelas redes sociais da Internet, depois de ter
sofrido um atentado a faca por parte de esquerdista ligado a partido político
socialista.
O primeiro teve a sua condenação anulada por alegada incompetência relativa do Juízo, em razão do lugar, ou por pretensa suspeição do Juiz, de modo que viu restaurada a sua elegibilidade, enquanto este último referido é o atual Presidente da República, de comportamento disruptivo, que após o primeiro ano de governo enfrentou o grande drama da pandemia de Covid, e vem atravessando com esforço e algum sucesso este momento de crise mundial provocado pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Como complicador, a oposição ao Presidente teme e a imprensa repercute que em não sendo ele reeleito as Forças Armadas possam impugnar a candidatura vencedora, pois os militares foram convidados a fiscalizar o pleito é há acusações de parcialidade do Tribunal Eleitoral, de ativismo judicial, de censura prévia, de irregularidade na apuração dos votos e na distribuição da propaganda obrigatória.
Pensem bem, votem certo. E que Deus proteja o nosso País.
Grato pela sua atenção.
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