JUSTIÇA PARA
AS BOAS LETRAS
Régis Kennedy Gondim Cruz*
As
pessoas invocam a todo instante a Justiça, quando esta devia fazê-las
tremer. (ANA SOPHIA SWETCHINE)
Nele
apoiado, ouso dizer que é uma questão de justiça se reconhecer, publicamente, a
valentia com que guardiães da estirpe de Aluísio
Gurgel, Reginaldo Vasconcelos, Vianney Mesquita, Rui Martinho Rodrigues, Geraldo Jesuíno da Costa, e tantos outros articulistas-comentaristas deste jornal,
destinam boa nesga de suas vidas à recuperação do nosso verdadeiro Tesouro
Nacional, denominado Língua Portuguesa, a quem devemos amar, assim mesmo,
“desconhecida e obscura”, como apreciada por Olavo Bilac.
Esses
escritores – os quais fazem imensa falta à Academia Cearense de Letras –
recobram nosso código linguístico da maneira mais leal e democrática possível,
por meio de publicações que induzem o leitor ao encanto da Literatura e ao
desafio da Ciência. Seus textos relembram o tempo em que falar e escrever
corretamente era ponto pacífico da Educação, respeito natural ao interlocutor.
São
bravos homens, iluminadas mentes, abençoadas mãos a proporcionarem conhecimento
e arte a um povo tão sofrido e semiabandonado pelos poderes públicos!
Parabéns
e muito obrigado por, diariamente, limparem minha vista e me fazerem permanecer
na fé em um Brasil de boa leitura, quando se generalizar a boa escrita, tomando
o exemplo deste periódico eletrônico.
*Régis Kennedy Gondim Cruz
Docente da rede pública estadual do Ceará e
municipal de Fortaleza
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