sexta-feira, 31 de maio de 2019

ARTIGO - O País dos Massacres (RMR)

O PAÍS DOS MASSACRES
 Rui Martinho Rodrigues*


Tivemos novamente dezenas de vítimas de assassinatos nos presídios de Manaus. Trata-se de um acontecimento recorrente em todo o Brasil. Nas ruas e em toda parte ocorrem chacinas. Resignamo-nos com o absurdo. Mais de sessenta mil homicídios anuais tornaram-se “naturais”.



Despejo de famílias e controle de território, obrigando os transeuntes a baixar vidros dos carros, desligar faróis e acender lâmpadas internas são banais. O monopólio da violência foi transferindo informalmente do Estado para as organizações criminosas. A população procura os chefes do crime em busca de proteção. Os bandidos oferecem uma “prestação jurisdicional” imediata, e com trânsito em julgado.

Debates fúteis são travados sobre aspectos secundários, como vigilância de fronteiras (cujo controle é impossível); desigualdade social; acesso às armas e outras questões que só desviam a atenção do nó górdio do problema: a gestão da segurança pública. Através desta se poderá progredir no controle das facções criminosas, começando pela retomada dos presídios que elas controlam.

A violência letal caiu 24% no Brasil, nos primeiros meses deste ano. No Ceará, a queda foi de 56%. Controle de fronteiras, de armas, superação das desigualdades não tiveram a menor relação com tão grande resultado. As novidades foram as alterações no modo de administrar presídios, principalmente no Ceará, juntamente com a conectividade entre órgãos diferentes e a interlocução entre os entes federativos.

Especialistas apresentam pesquisas sobre armas, relacionando-as aos crimes letais. Não contabilizam, todavia, a violência evitada pelo efeito dissuasivo dos meios de defesa, porque não há registros disso. Mentem quando dizem que os chamados homicídios de ocasião, resultantes da disponibilidade de armas em um momento de descontrole, seriam uma parcela expressiva das mortes violentas. Fortaleza teve, no passado recente, no grande Bom Jardim, 280 homicídios em apenas um ano. Nenhum deles foi crime de ocasião. Todos foram acertos de contas por dívidas junto ao tráfico, disputa de território, vingança entre gangues, ou latrocínios.

Crimes como os do Bom Jardim são praticados por pessoas que já estão fora da lei e não são alcançadas pelo desarmamento legal. As fronteiras jamais serão hermeticamente fechadas. A desigualdade social não se altera enquanto os índices de criminalidade sofrem variações expressivas em um mesmo Estado, e de uma para outra unidade da Federação, cujas condições sociais são as mesmas. É futilidade discutir questões que a curto e médio prazo são irrelevantes. O momento exige medidas urgentes que podem produzir grandes resultados, de forma imediata. As discussões fúteis servem de anteparo para ocultar as falhas da gestão da segurança pública e projetar imagem de sabedoria e virtude dos que falam sobre temas complexos e transpiram santidade.

As organizações criminosas são a prioridade. Elas são ricas e poderosas. Têm laços abundantes com a sociedade, suas “tropas” têm efetivos enormes, estão bem armadas, intimidam e subornam com sucesso, são financiadas pela sociedade hedonista e amoral consumidora de drogas. O que temos é uma guerra. Precisamos de leis especiais extraordinárias com vigência transitória, como em todos os conflitos bélicos. A iniciativa legislativa do Ministro Sérgio Moro é apenas um aperitivo. Estado de Sítio é uma possibilidade. A presença do Estado, nos termos da teoria da janela quebrada, é o complemento indispensável, como em Medelim.




COMENTÁRIO

No que tange à obtenção do controle da criminalidade no Ceará, deve-se claramente esse efeito positivo à contratação do policial civil de elite, com experiência militar, Mário Albuquerque, pelo Governo do Estado, para a Secretaria de Administração Penitenciária, logo após os atos de terrorismo praticados pelas ruas, por “soldados do crime”, comandados pelos chefes de gangues, do interior das carceragens.


Eu mesmo e o Prof. Rui Martinho Rodrigues entrevistamos o referido especialista em segurança, que é brasiliense com origem cearense,  no Programa Observatório, do jornalista Arnaldo Santos, pela TV Fortaleza, em edição de fevereiro passado, e pudemos perceber a segurança desse profissional – a quem o Governador do Estado deu carta branca para agir – ele que já tinha solucionado problemas graves de rebeliões em penitenciária do Estado do Rio Grande do Norte.

Reginaldo Vasconcelos 
   

NOTA CULTURAL - Exposição de Arte - Fotografia

EXPOSIÇÃO DE ARTE
FOTOGRAFIA




O Museu da Fotografia Fortaleza (MFF), fundado e dirigido pelo Casal Paula e Sílvio Frota, está situado no Bairro Varjota, em Fortaleza. É um equipamento cultural de grande importância para o estímulo e a disseminação da arte da fotografia, em âmbito mundial, exibindo um valioso acervo permanente de imagens, e continuamente trazendo mostras de profissionais da foto-reportagem e de outros gêneros da arte de Daguerre.


Paula Queiroz Frota e Sílvio Frota, Diretores do MFF, são Membros Beneméritos da ACLJ.


Serviço:
Rua Frederico Borges, 545
Varjota – Fortaleza-Ce
Telefone(85) 3017-3661

quinta-feira, 30 de maio de 2019

CRÔNICA - É Preciso Enlouquecer (ES)

É PRECISO ENLOUQUECER
Edmar Santos*


Seja louco à medida de uma rebeldia que não se molde a padrões que não lhe convêm. Muito normal ser normal.

Padrão é ser você mesmo junto com os que lhe querem como você é. E quando mudar for uma questão, que seja porque foi um ato de subjetividade. “Só os mais sábios e os mais loucos nunca se modificam”, e nessa máxima encontre seu ponto de partida para ser o que quiser e não o que quiserem.

“Enquanto você se esforça para ser um sujeito normal, e fazer tudo igual”, só se aperceberá doente de normalidade quando a depressão lhe bater. Afaste-se do Dorflex e viva um amor relax; você sentirá na veia que controlar lucidez é possível com um toque de “maluquez”.

Cair em depressão é ser normal demais nos dias de hoje; doideira boa é vencer essa imposição subliminar das aceitações com rebeldia dizendo “como posso ser expulso de onde nunca estive!”. E nem quero!




COMENTÁRIOS

Sábias palavras, parabéns meu irmão.
Anônimo
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Deus é contigo Guerreiro. Parabéns pelas palavras.
Pedro Henrique

quarta-feira, 29 de maio de 2019

NOTA SOCIAL - Arnaldo Santos Recebe Medalha


ARNALDO sANTOS
RECEBE MEDALHA


O confrade Arnaldo Santos, Membro Titular Fundador da ACLJ, esteve entre os distinguidos com a “Medalha da Ética Paulo Maria de Aragão”, que lhe foi concedida pela Sociedade Cearense de Cidadania (Socer), que tem à frente a Profa. Dra. Luciara Aragão e Frota, irmã e sucessora do saudoso paraninfo da láurea na Cadeira de nº  37 da nossa Academia, que tem como Patrono Perpétuo o inolvidável Rodolfo Espínola.




A ACLJ foi representada no evento, que teve lugar no Teatro Chico Anýsio, na Av. da Universidade, no noite de ontem (28.05.19), pelo seu Presidente, Reginaldo Vasconcelos, pelo seu Diretor-Tesoureiro Paulo Ximenes e pela confreira Inês Mapurunga, que representava ainda a sua irmã Tereza Cristina Mapurunga Miranda Magalhães, também agraciada, impedida, por razão de saúde, de comparecer pessoalmente.  Na imagem, discursa o Prof. Tales Montano de Sá Cavalcante, da Academia Cearense de Letras, que falou em nome dos demais condecorados. 

POEMA - Segunda-Feira (AA)


Segunda-feira
Alana Alencar*

À sorte de toda urgência... a possibilidade de existir.
... todos os pensamentos póstumos rasgados pela dor da lembrança.

Não sei em que se lança a coragem do dizer...
não sei em que desesperança devo ancorar o medo...


Mas sei que entre as palavras tudo é ruína...
e expia-me toda a possibilidade confiada ao vazio dos silêncios insustentáveis...
e devora-me o sentido crível das horas que não passam.
Segunda-feira latente e morta.




COMENTÁRIOS

Há um tanto de muito querer juntar as contradições. De se fazer múltipla a poesia que reverbera singular. Belíssimo poema. Bela expressão de ser.
Anônimo
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Somos segundas-feiras, vivendo a ânsia do futuro e esquecendo de saborear o presente! Linda expressão, Alana! Parabéns!

Edna

segunda-feira, 27 de maio de 2019

NOTA ACADÊMICA - Agenda Social da ACLJ


AGENDA SOCIAL DA ACLJ

A ACLJ tem dois eventos marcados para os dois próximos meses, que serão abaixo anunciados. 
  
MATINÊ


Na manhã dia 15 de junho – um sábado – no Ideal Clube, às 9:00h, haverá uma Assembleia Geral Extraordinária, em que será homenageado o 

Senador Cid Carvalho, Presidente de Honra da ACLJ, que receberá a “Comenda Governador Parsifal Barroso”, das mãos do nosso Membro Benemérito Igor Queiroz Barroso, neto do ilustre paraninfo da comenda, e de sua mulher, Dona Aline Felix Barroso.



Será ainda exibido um documentário sobre a vida do Dr. Cid, produzido pela jovem jornalista Raíssa Araújo, parenta dele, a qual, por seu turno, será agraciada com a “Medalha Mérito Jornalístico” da ACLJ, na Categoria “Revelação”.


Na oportunidade tomará posse, na dignidade de Membro Benemérito Consorte, o empresário Sílvio Frota, marido da Benemérita Paula Queiroz Frota, e de Membro Honorário Consorte o psicanalista Júlio Soares, casado com a poetisa Alana Girão de Alencar, que é Membro Titular.


SARAU

A segunda edição do Sarau “Das Coisas de Dentro”, a ser promovido pela ACLJ, está prevista para a noite do dia 05 de julho vindouro, uma sexta-feira, no espaço denominado Sky Lounge, no BS Designe Corporate Tower, o mais novo ícone arquitetônico desta Capital.

O BS Tower é composto por edifícios gêmeos de bela e criativa arquitetura, de vocação empresarial e corporativa, localizado na Av. Desembargador Moreira, o mais recente empreendimento do nosso Membro Benemérito, o megaempresário Beto Studart, que compareceu à primeira edição do Sarau, adorou a fórmula e resolveu encampar a primeira réplica.   

O Sarau de poesias “Das Coisas de Dentro” ocorreu com grande sucesso na noite do dia 06 de abril,  concebido e organizado pela acadêmica Alana de Alencar, com a colaboração da confreira Karla Karenina e do acadêmico Paulo Ximenes.


O evento teve a sua primeira edição no Piano Bar do Ideal Clube, com a participação de grandes intelectuais cearenses.


Compareceram Linhares Filho (que é o atual Príncipe dos Poetas Cearenses), o ex-prefeito, ex-governador e ex-senador Lúcio Gonçalo de Alcântara e o Ministro Ubiratan Aguiar, todos da Academia Cearense de Letras.


O próprio Beto Studart disse presente, para declamar um belo poema dedicado a Dona Ana Maria, sua mulher, que aniversariava em data próxima.


CONVITE - Museu da Fotografia Fortaleza


NOTA SOCIAL - Beto Studart Faz Apelo

BETO STUDART FAZ APELO

No dia seguinte à grande jornada cívica do povo em prol dos destinos da Nação brasileira, o empresário cearense Beto Studart, 10º Presidente da Federação das Indústrias do Ceará e 10º Membro Benemérito da ACLJ, acaba de lançar uma campanha pela aprovação da Nova Previdência pelo Parlamento da República.

As casas legislativas têm feito negaças contra as proposta normativas presidenciais – seja por intransigência ideológica de opositores políticos do Presidente da República, que pugnam pelo “quanto pior, melhor”, seja por razões fisiológicas dos partidos do chamado “centrão”, na presunção de frustrar o impulso moralizador dos novos tempos.


Acionando o link abaixo se pode acessar o íntegra do apelo que Beto Studart faz ao povo. 

http://www.sfiec.org.br/documentacao/teasers/2019/sfiec/reforma-previdencia-ja-depoimento-bs.htm

CRÔNICA - Cuscuz Paulista (TL)


CUSCUZ PAULISTA
Totonho Laprovitera*


Moro no Mucuripe, bairro que guarda as qualidades de lugar simples e de personalidade forte. Aqui, eu bem me sinto como se estivesse na Fortaleza de antigamente, pois os bons costumes são conservados, como, por exemplo, as cadeiras na calçada para boas rodas de conversa ao entardecer. 

Ao amanhecer, é comum ouvir um galo cantar, anunciando o nascer do dia. Pessoas em paz varrem suas calçadas e outras, tranquilamente, andam pelo meio da rua. Até parece cidade do interior. 

As bodegas vendem fiado, os bares somente à dinheiro e as mercearias ainda trabalham com a velha caderneta. Todos se conhecem e se tratam pelo nome – muitos apelidos – dão-se “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”. Pedem “com licença” e “por favor”, respeitam-se e se ajudam. 

Hoje, acordei com o costumeiro anúncio do vendedor ambulante, com aquele vozeirão de tenor alencarino, atroando repetidamente: “Cuscuz Paulista! Cuscuz Paulista! Cuscuz Paulista!” Daí, pulei da minha velha rede e o chamei: 

– Freguês, aqui em cima, na janela! 
– Vai querer quantos? 
– Dois. 
– Muito bem... 

Avexado, desci à portaria do prédio para pegar o manjar e, enquanto ele separava os cuscuzes e eu folheava o pagamento, contando as cédulas de "couro de rato", puxei assunto: 

– O senhor mora aqui perto? 
– Longe... 
– Longe onde? 
– Barra do Ceará. 
– Vixe! De lá pra cá é chão... 
– De ônibus, dá 13 quilômetros e leva uns 45 minutos pra chegar. 
– Quer dizer que você vem de ônibus? 
– Um pedaço, de ônibus, mas, a maior parte, à pé... 
– Pela distância, então, vale a pena vir vender por aqui, né? 
– Tenho uma boa freguesia por aqui, mas né só por isso, não. 
– E por que mais? 
– Doutor, se Deus quiser, um dia ainda moro neste Mucuripe!


domingo, 26 de maio de 2019

CRÔNICA - Sabedoria de Burro (ES)


SABEDORIA DE BURRO
Edmar Santos*



Tudo tão acelerado! Quantos carros, bicicletas e motos nesse trânsito infernal.

O som de dezenas de buzinas me impelem a ir à janela ver o que se passa lá fora. Uma carroça puxada por um burro lento – certamente pelo peso da carga de tijolos que carrega. Penso eu!

Cabeça baixa, orelhas arriadas ao longo da queixada, segue indiferente ao buzinaço que insiste em tentar lhe acelerar. Bestas! Deve estar pensando o animal que, guiado pelos arreios, sequer expressa esforço; acho mesmo que deve estar acostumado, agora reparando que seu jeito parece desdenhar dos da outra espécie que buzinam.

Bem que as histórias contadas na literatura sobre esse bicho dizem que ele é inteligente. Anda lento pra não se igualar aos humanos que o xingam, pois sua  sabedoria instintiva lhe diz: És burro e sabes do teu tempo, e que em nada adianta te apressares, uma vez que o que há ao fim é somente isso: o fim.

Os buzinadores seguem sua racionalidade inteligente, sem se darem conta de seu próprio tempo; e na pressa sempre chegam ao fim, a que não querem chegar tão cedo.


ARTIGO - A Era das Manifestações (RMR)

A ERA DAS MANIFESTAÇÕES
Rui Martinho Rodrigues*



Eric John Ernest Hobsbawm (1917 – 2012), historiador britânico nascido no Egito, escreveu uma série de livros sobre períodos históricos aos quais denominou de eras. A Era dos Impérios, A Era dos Extremos, A Era do Capital, A Era das Revoluções são algumas das obras aludidas. Hoje vivemos o que se poderia chamar de Era das Manifestações. Nos últimos anos, mais de oitenta países foram sacudidos por protestos. Houve até queda de governos, em face de tais acontecimento, de que são exemplos o Egito, a Venezuela e  a Ucrânia, entre outros. As manifestações atuais configuram algo semelhante a uma pandemia.

Surge assim uma primeira indagação: manifestações  são, necessariamente, protestos, ou também podem expressar apoios? Uma interpretação literal nos diz que a semântica do verbo manifestar consiste em tornar público, expressar. Não se restringe apenas a protesto. Atos de apoio ao ex-presidente Lula tornaram-se comuns, por algum tempo. Apoios e protestos podem ser os lados distintos de uma mesma moeda. Nos embates da política, apoiar um lado pode significar protesto contra os seus opositores. Atos contrários a um lado podem representar apoio aos seus adversários.

O sentido de luta, que pode ser quixotesco, tende a se fazer presente nos eventos destinados a tornar público o apoio ou a repulsa a alguém ou a uma causa. Produzir impacto surge então como um propósito. Incomodar ou até causar prejuízo é um pensamento que ronda a ideia de manifestações. 

Caso o incômodo causado pelos atos públicos alcancem terceiros alheios aos objetivos da iniciativa, tais atos ainda seriam legítimos? Interromper vias públicas, prejudicando transeuntes; paralisar serviços, cuja falta lesiona terceiros; depredar bens públicos ou particulares tornou-se frequente nas manifestações que deveriam ser pacíficas. No Brasil, nos atos públicos em favor do impeachment da presidente Dilma, não se arrancou sequer uma flor de um jardim. O impacto de tais manifestações não foi menor por isso.

A era das manifestações, atualmente, difere em alguns aspectos, da tradição destes atos. Não são necessariamente dirigidas por partidos, nem financiadas com dinheiro público, nem realizadas em dias úteis, nem são realizadas apenas por jovens imaturos.

A espontaneidade assim caracterizada reforça a representatividade social e a legitimidade dos atos públicos de natureza política. Não é fácil retirar pessoas das suas ocupações ou do seu repouso dominical para integrar manifestações. Quando isso ocorre espontaneamente a credibilidade das lideranças e até das instituições está abalada.

Resta saber se é legítimo que autoridades da República convoquem ou sejam coniventes com manifestações contra os poderes constitucionalmente instituídos. Caso manifestações assim caraterizadas possam abalar as ditas instituições, o procedimento aludido poderia contribuir para uma crise institucional.

Manifestações pacíficas, todavia, quando circunscritas a simples expressão de posições políticas, seria compatíveis com a ordem democrática. A solidez ou fragilidade das instituições podem definir os desdobramentos dos protestos. Fica a indagação: as nossas instituições são sólidas? Parece que sim. Até por falta de condições para soluções heterodoxas.

O que restou da credibilidade de partidos, imprensa, entidades civis, lideranças institucionais como governadores (no atual ambiente internacional) não fornece a perspectiva de saídas bonapartistas. A fragilidade de tudo isso, somada ao clima de intrigas de aldeia em que a internet transformou o mundo, porém, criaram incertezas quanto a tudo.


quinta-feira, 23 de maio de 2019

COLUNA VICENTE ALENCAR - Edição nº 1477 - 23.05.19


VICENTE ALENCAR
EDIÇÃO Nº 1477
QUINTA-FEIRA
23 DE MAIO DE 2019


CIRCULANDO
o número 322 do Jornal “Ceará em Brasília” sempre com importantes matérias de nossa gente. A Coluna “Samburá” é um dos destaques.

JORNALISTA
Arnaldo Santos receberá dia 28 a Medalha de Ética Paulo Maria de Aragão, em solenidade  às 19 horas no Teatro Chico Anísio. Promoção da Sociedade Cearense de Cidadania dirigida por Luciara de Aragão e Frota e Desirée Frota.

ACADEMIA
Cearense de Literatura e Jornalismo com o Presidente Reginaldo Vasconcelos o Secretário-Geral Vicente Alencar e demais confrades, se fará presente.

CASA DE JUVENAL GALENO
deve promover em breve um Sarau que levará a assinatura da Academia Feminina de Letras. Será na Rua General Sampaio, 1128, Casa de Juvenal Galeno.

Neste mesmo endereço estão abertas às inscrições para o Festival Junino da Canção, promoção da Associação Cultural dos Rádio ouvintes do Ceará-Aouvir.

Segundo a Presidente Verônica Fontenelle os interessados em participar devem procurar o Senhor Parente, na CJG, entre 9 e 16 horas de 2a a 6a feira. Aos sábados de 8 às 12 horas.

AGENDA CULTURAL:

Dia 01 de junho: Reunião da UBT Fortaleza, na CJG, às 9h30min.

Dia 10 de Junho: Reunião da Academia Cearense de Letras às 16 horas.

Dia 11 de junho: A Terça-Feira em Prosa e Verso, na Academia Cearense de Letras, das 9h30min às 11h30min.

Dia 15 de junho: Reunião da Alamece às 10 horas da manhã na CSJ.

Dia 18 de Junho: Reunião da Sociedade Cearense de Geografia e História, às 15 horas na CJG.

Dia 24 de Junho: Reunião da Academia Cearense de Cultura e Arte - ACCA, às 17 horas.

Do livro “Lapidário do Lápis” do Poeta Diogo Fontenelle:

GEMAS E GEMIDOS
Para Carmelita Fontenelle


Voltarei à terra profunda e fria.
Mas, serei gema, não mais gemido!
Longo é o gemido, louca é a agonia,
Luzente é a gema, loura é a libido.

Lágrima de apache e água marinha,
Marfim... Mar sem fim, pedra da lua.
Miragem da morte, minha fada-madrinha,
Profecia d'além Turquia, folia de rua!

Paixão pelos sonhos, vida em gemido,
Paixão pelas gemas, sopro de poesia...
Gemidos e gemas, soneto ferido...
Gemas e Gemidos, viola em sangria...

De segunda a sexta-feira, das 5 às 7 da manhã, na Rádio Assunção Cearense AM 620, o Programa A HORA DA NOTICIA, com os comunicadores Luciano Cléver, Newton Mourão e Vicente Alencar. Jornalismo em primeira linha. 


LEIA E PRESTIGIE OS AUTORES CEARENSES, COMPREM SEUS LIVROS, DIVULGUE SUAS OBRAS!

1 - DEVANEIOS - Livro de Poesias de Eduardo Fontes.

2 - ESTRELA DE PEDRA - Livro de Poesias de Dimas Macedo.

3 - POEMAS ESTIVAIS - Livro de Poesias de José Telles (+).

4 - VEREDAS IDÍLICAS - Livro de Poesias de Maurício Benevides (+).

5 - O RESVALAR DO SONHO - Livro de Poesias de Neide Azevedo Lopes.

6 - LAPIDÁRIO DO LÁPIS - Livro de Poesias de
Diogo Fontenelle.


PROGRAMA VICENTE ALENCAR

Das 22 às 23 horas.
De segunda a sexta-feira.
Rádio Assunção Cearense AM 620.
(exceto nos dias em que temos Reportagem sobre futebol).
Também estamos no seu Celular através do aplicativo e no seu Tablet e no seu computador.
Não há distância que nos separe.

Não esqueça:


O Brasil acima de tudo.

DEUS dirá o que vira depois!


Você pode nos ouvir: no Instagran - vicentealencar25