NÃO CONTROLA ENCHENTES
Cássio Borges*
CONCEDI
ENTREVISTA POR TELEFONE A ESSE PORTAL DE NOTÍCIAS (Tribuna do Ceará) SOBRE O
AÇUDE CASTANHÃO, E ENDOSSO TUDO O QUE DISSE, MAS, NO FINAL, FAÇO UMA RESSALVA.

ENVIEI
O E-MAIL, ABAIXO TRANSCRITO, PARA O EDITOR DO PORTAL DO SISTEMA JANGADEIRO
PRESTANDO ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS À REFERIDA ENTREVISTA.
“Caro Felipe Lima

Eu disse, na realidade, que o açude Castanhão ‘não
controla enchentes, caso houvesse um inverno excepcional como os de 1974 e
1985’. Os projetistas e promotores desse empreendimento, no caso a
Secretaria de Recursos Hídricos do Estado do Ceará e seus dirigentes, passaram
e continuam passando a falsa sensação para a sociedade que o referido açude controla enchentes no Baixo Jaguaribe,
o que não é verdade. Em outras palavras, afirmo que o tal ‘volume de espera’ só
serviu para aumentar o custo da barragem e deslocar a população ordeira de
quatro municípios atingidos por sua bacia imensa e desnecessária bacia
hidráulica.

Este é mais um lamentável erro de engenharia cometido por
aqueles que se dizem os ‘maiorais’ da hidrologia do Nordeste. Já havia feito
este registro no meu livro ‘A Face Oculta da Barragem do Castanhão – Em Defesa
da Engenharia Nacional’, editado em 1999. Não preciso citar nomes. Eles estão
nesse livro. Que imensas saudades vamos sentir do DNOCS!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário