terça-feira, 23 de novembro de 2021

RESENHA - Reunião Virtual da ACLJ (22.11.2021)

REUNIÃO VIRTUAL DA ACLJ
   (22.11.2021)




PARTICIPANTES

Estiveram reunidos na conferência virtual desta segunda-feira, que teve duração de uma hora e meia, oito acadêmicos e dois convidados especiais:  o advogado Betoven Rodrigues de Oliveira e a Professora de Balé Cláudia Borges, viúva do saudoso confrade Augustos Borges, a qual fez rápida aparição de cortesia.  

Também  o Jornalista e Advogado Reginaldo Vasconcelos, o Bacharel em Direito e Especialista em Comércio Exterior Stênio Pimentel (Maricá - RJ), o Engenheiro Agrônomo e Poeta Paulo Ximenes, o professor e advogado Aluísio Gurgel do Amaral Júnior.

Presentes ainda o Marchand e publicitário Sávio Queiroz Costa, o Advogado e Sionista Adriano Vasconcelos, e o Médico, Professor, Filósofo e Latinista Pedro Bezerra de Araújo e o Jornalista e  Sociólogo Arnaldo Santos. 

A grande piada da noite foi a juvenil camisa regata do Presidente Reginaldo, a que cada participante que ingressava na reunião virtual fazia referência jocosa, conforme os demais já esperavam, renovando os chistes e as risadas. Reginaldo rebateu as gozações de forma bem-humorada, alegando que aqueles conspícuos senhores acadêmicos pareciam excitados pela sua indumentária.


TEMA DE ABERTURA

Na abertura da reunião desta segunda-feira, que versou principalmente sobre detalhes da Assembleia Geral de Fim de Ano da ACLJ, prevista para o dia 03 de dezembro, o segundo tema dominante foi a poesia, notadamente aqueles poemas produzidos para as primeiras paixões da juventude, o que suscitou um longo bate-papo sobre as primeira namoradas.  

Nessa linha de amenidades, Aluísio Gurgel do Amaral Júnior recitou um poema juvenil, dedicado a uma musa da sua juventude, "As Flores", enquanto Pedro Araújo também fez rápida citação poética nesse mesmo diapasão.

 


Reginaldo Vasconcelos também lembrou fragmento de um poema dos tempos de colégio, onde a menina Rosa Maria dividia espaço no seu coração com a namorada Maria da Graça: "E eu encontro a graça no sorriso da rosa, no encanto da chuva, na graça do inverno, no chover do sorriso". 



DEDICATÓRIA 

A reunião virtual da ACLJ realizada nesta segunda-feira, 22 de novembro, foi dedicada à bela cearense Teresa Stela Barbosa Silva Santos, estudante de psicologia, modelo e empresária do ramo de semi-joias.

(FOTO: DIVULGAÇÃO)


Aos 23 anos, natural de Fortaleza, residente em Maranguape, Teresa Santos foi eleita Miss Brasil 2021 neste 09 de novembro, e vai concorrer ao título de  Miss Universo, no dia 12 de dezembro próximo, em Israel.  



 

domingo, 7 de novembro de 2021

ARTIGO - Os Ciclos da Razão (RMR)

 OS CICLOS DA RAZÃO
Rui Martinho Rodrigues* 

 

Pensar é inerente ao homem. A Filosofia, como sistematização teorética, formando narrativas complexas e interligando significados, foi criada ou aperfeiçoada pelos gregos. É um caminho diverso da Filosofia de outros povos, eminentemente prática. Egípcios usavam a geometria na demarcação de terras e na engenharia. Euclides, grego, pensou as relações entre as formas de modo abstrato, desligando-as do uso unicamente prático. 

O processo decisório dos negócios da polis foi objeto de cogitação teorética dos helenos. Felicidade, liberdade, igualdade, segurança jurídica, participação, formas de governo tornaram-se objeto de teorias baseadas na razão. O estudo de objetos limitados e sob vigilância epistemológica (aos cuidados da crítica) produziu conhecimentos preciosos, ainda válidos, principalmente quanto as questões levantadas.

Os serviços relevantes e indispensáveis da crítica terminaram por abalar as referências teóricas e metodológicas, substituídas pelo relativismo laxista. O cosmopolitismo potencializou o relativismo axiológico, destacando a diversidade de valores em diferentes culturas. 

Xenófanes (570 a.C. – 475 a.C.), criticando o antropomorfismo dos deuses, disse que se os animais tivessem a aptidão de pintar retratariam os deuses em forma de animais. Expressou o antropocentrismo e o relativismo cultural, ainda que metaforicamente, como hipótese não falsificável, imaginação alcançável pelo verificacionismo. Os sofistas acabaram vencendo.
 

Os romanos observavam o rigor metódico na engenharia e no Direito, conhecimentos práticos ou aplicados. A decadência de Roma teve múltiplos fatores em sua gênese. Entre eles a perda de referências valorativas que levou às crises políticas, sociais e econômicas. O relativismo que Karl Popper (1902 – 1994) qualifica como laxista esteve relacionado com a decadência dos gregos e dos romanos. 

A Idade Média restabeleceu referências. Muitos aspectos da contenção medieval do relativismo foram profundamente lamentáveis. O movimento histórico pendular, de Arnold Toynbee (1889 – 1975), transformou a desorientação por falta de parâmetros em um sufocante dogmatismo que restringiu consciências e limitou as possibilidades de inovação. 

O Renascimento, as reformas religiosas e a Revolução científica do Séc. XVII trouxeram de volta alguma liberdade de pensamento e reabilitaram a razão e a crítica. Logo a ciência foi contaminada pelo dogmatismo, nos termos dos obstáculos epistemológicos de Gaston Bachelard (1864 – 1962) e da cegueira dos paradigmas de Thomas Kuhn (1922 – 1996). 

O utopismo travestido de ciência logo tropeçaria nos fatos. A crítica preciosa como falseamento das teorias resvalaria para a licenciosidade teórica e metodológica, alternada com o niilismo do relativismo radical e da dialética negativa. A razão parece ter ciclos de grande fertilidade e prestígio, sucedido por declínio da capacidade produtiva e perda de credibilidade, produzindo desorientação por falta de referências claras e discerníveis. 

Hoje vivemos um momento de declínio da razão, perda de referências cognitivas e axiológicas. A democracia parece atravessar um momento de decadência conforme classificado por Aristóteles (384 a. C. – 322 a.C.) como demagogia. A sobrecarga de demandas, na visão de Norberto Bobbio (1909 – 2004), ameaça o regime das liberdades e da segurança jurídica. A crise da razão figura entre os fatores que ameaçam a convivência social em nossos dias. A revanche do sagrado (Kolakowski, 1927 – 2009) inclusive com religiões civis, trará uma nova idade média?

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

CRÔNICA - Reunião da Turma do Cangapé (TL)




COMENTÁRIOS

Na numinosa “RIVISTA”, do “tio querido” Mino. Agora, a apresentação abaixo do meu nome atribui virtudes que não tenho. Apenas sou arquiteto, artista múltiplo e boêmio. 

Totonho Laprovitera 

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Essa crônica, assinada pelo nosso Membro Titular Totonho Laprovitera, foi publicada na revista intitulada “Rivista”, editada pelo Mino, nosso Membro Benemérito. Não atino a razão de a Turma do Cangapé ter esse nome, pois a palavra do tupi indica a brincadeira juvenil praticada dentro d’água, em que se mergulha e joga os pés no oponente. Etimologicamente, canga-apé = “cabeça para baixo”.  

Reginaldo Vasconcelos