Fala do empresário Beto Studart, por ocasião de sua posse na dignidade de
Membro Benemérito da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, no dia 05 de
dezembro de 2014.
Amigos componentes da Mesa Ilustre e demais Acadêmicos da Academia
Cearense de Literatura e Jornalismo, os quais saúdo na pessoa do amigo
presidente Rui Martinho Rodrigues,
Amigos Membros Beneméritos da Academia Cearense de Literatura e
Jornalismo, os quais saúdo nas pessoas dos amigos Ivens Dias Branco e Lúcio
Alcântara,
Amigos Membros Honorários desta Academia, os quais saúdo na pessoa do
amigo Reginaldo Vasconcelos,
Amigos presentes a esta solenidade,
Boa noite,
Ao longo dos anos e da minha trajetória, tenho recebido, com satisfação e
orgulho, indicações para receber comendas, premiações, homenagens as mais
diversas. Todas têm significado importante para mim. Acredito que grande parte
dessas deferências seja por reconhecimento ao meu perfil empreendedor, minha
natureza trabalhadora e nossos trabalhos voltados para a responsabilidade
social e cultural, que desenvolvo por intermédio, principalmente, da Fundação
Beto Studart.
De fato, sou um apaixonado pelo trabalho. Imagino que eu posso, como todos
os companheiros beneméritos, servirmos de exemplo para os jovens de que o
sucesso advém de muito esforço, de muita dedicação, de muito trabalho.
Reconheço que também podemos ser exemplo de que o vigor e a energia despendidos
para o trabalho e para servir ao próximo podem nos manter a todos sempre
jovens.
A homenagem que hoje me presta a Academia Cearense de Literatura e
Jornalismo tem um significado muito especial. Aproveito, de pronto, para
agradecer de modo particular ao amigo Dorian Sampaio Filho, responsável pela
indicação de meu nome. Dorian Filho ocupa, como titular, a cadeira de número
23, cujo patrono é seu pai, Dorian Sampaio, que foi um dos mais brilhantes
jornalistas que o nosso Ceará já teve, e o qual tive o enorme prazer de
conhecer.
Agradeço também de modo especial, aos amigos Arnaldo Santos e Lúcio
Alcântara, que apoiaram de pronto a indicação e a todos os demais acadêmicos
que, por unanimidade, me julgaram merecedor de ocupar o grau mais elevado na
hierarquia acadêmica, me colocando ao lado de grandes personalidades de nossa
sociedade, como Airton Queiroz, Descartes Gadelha, Deusmar Queirós, Ivens Dias
Branco, Lúcio Alcântara, Miguel Dias, Raimundo Fagner, Wanda Palhano e Yolanda
Queiroz.
A razão por eu destacar a relevância desta homenagem deve-se ao especial
respeito que dedico às pessoas ligadas às letras. A tradição literária e a
cultura jornalística são duas áreas que atraem meu respeito e suscitam meu
apreço. Cada patrono das 40 cadeiras que formam esta Academia tem papel de grande
destaque na história do nosso Estado e também na formação intelectual dos
cearenses: Jader de Carvalho, Perboyre Silva, Girão Barroso, Rodolfo Espínola,
Martins Filho, Patativa do Assaré, Moreira Campos, Demócrito Dummar, Rachel de
Queiroz, Barão de Studart.
Cada um dos membros titulares que ocupam, de modo vitalício, essas
cadeiras, também merece nosso reconhecimento como pessoas que fazem notícia,
que formam opinião e que movimentam conhecimento por meio de informação, de
literatura e de cultura.
Inusitado perceber que esta solenidade, realizada na Federação das
Indústrias do Estado do Ceará, instituição que tenho o privilégio e o
compromisso de presidir, me coloca como o décimo membro benemérito da Academia.
Em setembro último, também nesta casa e neste auditório, fui empossado como o
décimo presidente da FIEC. Penso que essa seja uma feliz coincidência.
Por fim, meus amigos, só me cabe agradecer e colocar-me à disposição para
o fortalecimento da nossa Academia Cearense de Literatura e Jornalismo,
nos seus objetivos. Estarei junto com vocês na defesa das letras, das artes e
da mídia. Contem com meu apoio para incentivar novos valores e preservar a
memória do nosso Ceará.
Um forte abraço a todos,
BETO STUDART
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