AINDA SOBRE HIPERTENSÃO
ARTERIAL FEMININA (1)
Vianney Mesquita*
O coração tem, feito o mar, suas
tempestades e, como algumas montanhas, os seus vulcões.
Aduzo, por ser ocasião apropriada, estas
notações a respeito de Hipertensão
Arterial – Abordagem para a
Promoção do Cuidado Humano, livro da autoria de Zélia Araújo Santos e
Raimundinha Magalhães da Silva, docentes-mestras e doutoras do Programa de
Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Fortaleza.
O compêndio assere, mais uma vez, a
prontidão intelectual e a perspicácia professoral dos produtores de textos
didático-científicos no Ceará, nas diversas áreas onde atuam, na qualidade de
profissionais, repassadores qualificados de conteúdos do saber em parte
unificado e investigadores do conhecimento novo.
Averso a bairrismos paroquiais
quaisquer, expresso agrado por produzir a ligeira introdução deste volume e
manifestar ufania pelo seu excecional conteúdo, indicativo do preparo docente
das autoras e do devotamento com o qual se descometem do seu labor funcional
como ações intercomplementares do ofício dúplice confessado: de docentes e de
enfermeiras/produtoras de pesquisas na Academia.
Detalhadamente afortunado, o texto
encerra, do ponto de vista da Educação em Saúde, o máximo de informações e
reflexões acuradas a respeito da hipertensão arterial no âmbito da Saúde
Pública.
Trabalho essencialmente didático,
disseca nuanças e particularismos dessa patologia crônico-degenerativa que
acomete altíssimo percentual de pessoas em diversos intervalos etários, sendo
considerável causa de obituário em todos os tempos, ao aplicarem a pleno
emprego as experiências e os próprios artigos e relatos de buscas, editados em
livros e revistas idôneas do Brasil, acrescidos de literatura nova e acreditada
nesse multifacetado terreno de ensaio por elas pinçado para estudar.
As doutoras Zélia e Raimundinha
contabilizam em seus históricos vida acadêmica das melhores, desenvolvida em
destacadas universidades do Brasil, o que delas faz mestras competentes e
trabalhadoras zelosas na atividade abraçada, uma vez que privilegiam o cuidado
à pessoa em detrimento da doença, ajudando a ruir o padrão biológico com o
centro na enfermidade e concedendo primazia ao modelo de atenção com eixo na
compreensão holística (2).
A propriedade científica e a prática dos
conceitos manifestados nesta pesquisa concedem ao leitor a certeza de que, uma
vez seguidos pelas equipes de saúde os diversos passos aqui lecionados, vai ser
minimizada em breve tempo a negativa eloquência dos números mostrados pela
Bioestatística, no que se refere à hipertensão arterial e suas implicações em
outras doenças, em agravo franco à higidez corporal e anímica da sociedade.
Esse trabalho é funcional à exaustão e
preenche os claros de bibliografia atinente à sobretensão das artérias no
Brasil – nomeadamente entre as mulheres, ponto de fulcro da busca empreendida –
fato demonstrativo do considerável adjutório na constituição de acervo
literário essencialmente doméstico para consulta por parte de estudantes,
professores e investigadores da nossa afortunada Academia. (3).
(1) Este é o texto-base da Introdução ao
livro, escrito de julho de 2002 e ora ligeiramente modificado (2014), em
acompanhamento à diacronia da Língua Portuguesa e natural acerto das mudanças
nesse lapso ocorridas.
(2) Adjetivo procedente do substantivo
HOLISMO, abordagem, no campo
das ciências humanas e naturais, que prioriza o entendimento integral dos
fenômenos, em oposição ao procedimento analítico em que seus componentes são
tomados isoladamente. (VILLAR,
Mauro Salles de; HOUAISS, Antônio. São Paulo: Objetiva, 2005).
(3) Hipertensão Arterial – Abordagem para a Promoção do Cuidado Humano foi publicado em coedição Imprensa da UNIFOR e Editora Brasil Tropical. Fortaleza-CE: 2003.
(3) Hipertensão Arterial – Abordagem para a Promoção do Cuidado Humano foi publicado em coedição Imprensa da UNIFOR e Editora Brasil Tropical. Fortaleza-CE: 2003.
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