LANÇAMENTO DE
NUNTIA MORATA
NUNTIA MORATA
EM 02.10.2014
Vianney Mesquita*
Esto brevis et placebis. Com o refrão
procedente da Filosofia Escolástica, começo esta concisa oração, na promessa,
pois, de ser ligeiro, a fim de me fazer agradável.
A
verdade me ordena exprimir a ideia de que, em todas as cenas da minha vida,
repeti, como um bordão, o que meus pais – Vicente Pinto de Mesquita e Maria de
Lourdes Campos Mesquita – aconselhavam, reiterando sempre o anexim popular - Junta-te aos bons e
serás igual a eles.
Reuni-me,
por conseguinte, às pessoas presentes ao sucesso ora ocorrente, no tentame de
ser, pelo menos, parecido com estas. Em boa parte, a seleção de gente aqui reunida
é mencionada neste livro, pois compartes de minhas opiniões, arrimo para os
juízos expressos, encosto confortável para os conceitos expendidos, amparo
seguro das conjecturas manifestas.
Na
qualidade de consultores padrão-ouro – alguns dos quais citados na dedicatória
- a eles recorro quando das diversas ocasiões de indigência informativa,
procurando aliar seus haveres intelectivos ao recheio da minha ainda lacunosa
habilidade de conhecimento, no ensejo em que confluo ao julgamento do Mestre da
Maiêutica – “Só sei que nada sei” – afluindo, também, ao conceito de Carlos
Raimundo Popper, ao exprimir a ideia de que [...] “somos todos iguais na nossa
imensa ignorância”.
Eis,
pois, meus amigos e consulentes em profusão, estas nuntia morata, notícias morosas, porém recicladas, atualizadas e,
em muitos passos, refeitas, sob o prisma da mudança opinativa, em nova decodificação,
não isentas, porém, de lapsos de fundo e deslizes de continente.
Isto
porque conceitos se modificaram, pro rata
tempore, em consequência do
amadurecimento natural da psique, da diacronia espontânea experimentada pela
Língua Portuguesa, bem assim das transições temporais por onde circulam os
comportamentos, desatados de moto próprio da tradição, como também de tantos
outros eventos costumeiramente presididos pelo poderoso senhor tempo et reliqua.
Consoante
promessa tomístico-abelardiana do começo desta fala, recorro à máxima do
pensador chim Lao-Tsé, para quem o agradecimento é a memória do coração.
Por
primeiro, sou grato ao magnífico reitor da UFC, professor Jesualdo Pereira
Farias, bem como ao seu chefe-de-gabinete, professor José Maria de Sales
Andrade Neto, por nos receber aqui na sala de visita da nossa casa, a fim de
dar lugar a este evento festivo.
Tomo
tento em declarar, de público e para Roma e o Mundo, gratulações ao imortal
Reginaldo Vasconcelos, Secretário Geral da Academia Cearense de Literatura e
Jornalismo, decerto a maior razão adjetiva da publicação deste livro, pois
escancara as portas do Sodalício às minhas pretensões editoriais, e cuida –
como, aliás, procede em relação a todos os detentores de cadeiras – com o máximo
desvelo, dos textos que envio, os quais posta artística e incontinentemente.
O
Dr. Reginaldo, juntamente com o Presidente, Prof. Rui Martinho Rodrigues, é que
estabeleceram negociação com o Sr. Ivens Dias Branco para que o Nuntia Morata fosse publicado a expensas
do Caio Clínio Mecenas coestaduano, este extraordinário protetor das artes
cearenses, cuja primeira vez que fui agraciado por ele ocorreu em 1980, quando
venci o Prêmio Elos-Eça de Literatura, com a monografia O Jornalista do “Distrito de Évora, capítulo deste livro aumentado
de tamanho em dez vezes.
Ab imo corde, agradeço a
estas três pessoas.
Sou
reconhecido a mais sete escritores, colaboradores subsidiários deste volume, os
quais responderam pelos seus estudos introdutórios, textos de abas e quarta
capa, que acresceram enorme valor à obra – o pré-mencionado dr. Reginaldo
Vasconcelos e os professores Geraldo Jesuino da Costa (também autor da
belíssima capa), Filipe Jesuino, Régis Kennedy Gondim Cruz, Renato Casimiro,
Giselda Medeiros e Rogério Bessa.
Reconheço, bem assim, o adjutório relevante do Professor Rui Verlaine Oliveira Moreira, na assessoria para determinação do título, bem como em várias ocasiões em que me assaltavam dúvidas relativas ao vivíssimo Código Latino, que os irresponsáveis pretéritos pela educação do País tentaram assassinar, retirando-a dos curricula de cursos secundários, o que trouxe incalculáveis prejuízos para a língua materna de domínio do Professor Myrson Lima.
Acresço
recompensa à dra. Virna Jesuino, na beneditina operação de tratamento editorial
das matérias, um dos motivos por que o atelier do Prof. Geraldo Jesuino resta
ser tão abençoado pelos escritores que o demandam.
Dirijo agradecimentos ao professor e acadêmico Dimas Macedo, intelectual de escol e amigo, autor atuante, produtor diuturno, escritor lavrense a mancheias, pelas carinhosas e decerto exageradas palavras de elogio, creditando-as às nossas mais hígidas relações amistosas e literárias.
Alteio,
neste lance, a lhaneza de trato do editor, o doutor Francisco Eulálio Santiago
Costa, bem como relevo a urbanidade e cortesia do seu executivo, doutor Mauro
Gurgel do Amaral, durante o período em que a obra descansou no prelo, razão
maior do excelente sucesso da Expressão Gráfica e Editora.
A
modo de remate, como assegurei ser rápido, resta-me dizer que me encontro
gratíssimo com a presença de tão fiéis e interessantes amigos, os quais me
honram neste felicíssimo instante da minha existência – o da publicação de um
livro, do qual todos vocês são coautores, pois, em maioria, fontes para meus
raciocínios, comentários e desdobramentos.
Salve
mais este excepcional momento.
DISSE.
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