segunda-feira, 26 de junho de 2017

NOTA ACADÊMICA - Outorga da Comenda Benemérito Ivens Dias Branco


COMENDA
BENEMÉRITO IVENS DIAS BRANCO
CERIMÔNIA DE OUTORGA



Atingiu pleno êxito a Assembleia Geral Extraordinária da ACLJ da noite deste sábado, 24 de junho, no Palácio da Luz, solenidade em que foi outorgada a Comenda Benemérito Ivens Dias Branco a cinco radialistas.





Os novos comendatários da ACLJ são Paulo Oliveira, Tom Barros, Moreira Brito, Roberto Ribeiro e Vicente Alencar. As medalhas e diplomas correspondentes foram entregues aos agraciados por Dona Consuelo Dias Branco, viúva de Ivens, e pela Dra. Graça Dias Branco da Escóssia, a primogênita do casal.


A data coincidiu com o primeiro aniversário de morte do grande empresário cearense, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, e a comenda foi instituída para agraciar os profissionais cujos programas radiofônicos ele ouvia e apreciava.







Estavam ainda presentes à solenidade a Dra. Regina Dias Branco Ximenes, também filha do grande homenageado, e a religiosa Ruth Saraiva Leão, irmã de Dona Consuelo Dias Branco. 

A solenidade, que foi magistralmente conduzida pelo jornalista veterano e apresentador de televisão Augusto Borges, teve início com a clarinada de trompete triunfal, realizada pelo arauto oficial da Academia Cearense de Letras, Jean Carlos Rodrigues.





Em seguida, após formada a Mesa Diretiva, a Banda de Música da 10ª Região Militar executou o Hino Nacional e a Ode Alencarina, que é o hino oficial da ACLJ, composição dos acadêmicos Inês Mapurunga e Descartes Gadelha.

O trompetista Jean Carlos executou em seguida, desta vez ao flugelhorn (instrumento de sopro), o Cântico Cearense, que o grande compositor romântico Evaldo Gouveia, Membro Benemérito da ACLJ, compôs especialmente para a instituição, dando à obra o agnome de “Canção da Academia”. Evaldo, que estava presente à solenidade, e que é um exigente musicista, considerou que o solo de Jean Carlos foi perfeito.






























Após declarada aberta a solenidade pelo Presidente Emérito da ACLJ, o Prof. Dr. Rui Martinho Rodrigues, a atriz e poetisa Karla Karenina, Membro Titular Fundador da ACLJ, assumiu o púlpito auxiliar, de onde conduziu a entrega das medalhas e dos diplomas por Dona Consuelo e Dra. Graça Dias Branco da Escóssia.

A acadêmica Karla, funcionando como mestra de cerimônia auxiliar, recepcionava cada um dos recipiendários da Comenda e lhe franqueava o microfone, para as suas palavras de agradecimento pela láurea, todos eles referindo especialmente a sua relação pessoal com Ivens Dias Branco. 



A própria Karla narrou fato interessante de quando era caloura na TV, fazendo dupla cômica com a sua prima Valéria Vitoriano (a Rossicleia) no Programa Irapuan Lima, e um candidato a cantor queria concorrer ao certame entoando o jingle do patrocinador M. Dias Branco: "Macarrão Fortaleza, é qualidade com certeza..."



Na sequência, as veteranas Concita Farias e Estefânia Vasconcelos entregaram flores, por meio do Cerimonial, à Dra. Graça e a Dona Consuelo, respectivamente. Dona Beatriz Alcântara, imortal da ACL, passou às mãos desta última o título de Primeira Dama da Indústria Cearense, na sua condição de Presidente do Conselho de Administração do Grupo M. Dias Branco, sucedendo ao seu ilustre marido.



Após a fala do Senador Cid Carvalho, Presidente de Honra da ACLJ, que encerrou a primeira parte da solenidade, jovens componentes da Academia Maria Ester de Leitura e Escrita fizeram um rápido recital de poesias, e logo após foi celebrada uma missa cantada pelo Padre José Dantas, que é cantor lírico, o qual foi acompanhado pelo conjunto musical Tarantella, da Fábrica Fortaleza. 

Durante a missa, o celebrante fez menções especiais ao homenageado Ivens Dias Branco, mas referiu nominalmente todos os demais acadêmicos da ACLJ falecidos até hoje, coincidindo com a projeção de suas imagens no telão, por ordem cronológica de seu passamento a Jornalista e Professora Ivonete Maia, o Professor e bibliófilo José Alves Fernandes.

Também o Jornalista Edilmar Norões, o Advogado, Jornalista e Professor Paulo Maria de Aragão, o Auditor Federal Ayrton Vasconcelos, A empresária Yolanda Queiroz, a paracadêmica Marlúcia Jesuino, e a Advogada e Jornalista Wanda Palhano.
  








Compareceram ao evento os acadêmicos da ACLJ José Augusto Bezerra, Lúcio Alcântara, Alfredo Marques, Aluísio Gurgel, Arnaldo Santos, Augusto Borges, Geraldo Jesuino, Cid Carvalho, Adriano Jorge, Dorian Sampaio Filho, Karla Karenina, Luciara Aragão, Denise Gurgel Sampaio, Paulo Ximenes, Amaro Pena, Reginaldo Vasconcelos, Rui Martinho Rodrigues, Vicente Alencar, Moreira Brito, Ulysses Gaspar, Sávio Queiroz, Geraldo Gadelha e Humberto Ellery.

Virtualmente presentes, porque justificaram expressamente a sua ausência física, por motivo profissional ou de saúde, os acadêmicos Beneméritos Igor Queiroz Barroso e Descartes Gadelha, e os Membros Titulares Cândido Albuquerque, Antonino Carvalho, Concita Farias, Vianney Mesquita, Dilson Pinheiro, Roberto Moreira, Cássio Borges e Totonho Laprovitera.

Presidiu a Mesa Diretiva da solenidade o Ministro Ubiratan Aguiar, Presidente da Academia Cearense de Letras, que também se pronunciou no final da solenidade, lembrando o fato de que é conterrâneo de Ivens Dias Branco, ambos nascidos na cidade cearense de Cedro, onde ainda modestamente teve início a indústria de panificação da família Dias Branco.

Na edição de hoje (26.06.17) de seu programa radiofônico Antenas e Rotativas, pela Rádio Cidade, Cid Carvalho fez um verdadeiro panegírico da solenidade de sábado, que, segundo ele, tomou ares místicos, pelo clima de profunda emocionalidade produzido, tanto assim que ele, que é adepto da doutrina espírita, em seu discurso, dirigiu-se diretamente à pessoa de Ivens Dias Branco.














Vale registrar que a Academia Literária é um ambiente consagrado ao lado sublime da existência – às letras, às artes, à preservação da História, às memórias gentis, à fraternidade universal, às virtudes humanas enfim.

E, por isso mesmo, no seu âmbito não cabem distinções hierárquicas, ideológicas, profissionais, políticas, religiosas, empresariais, corporativas ou sociais entre as pessoas. Ali todos se irmanam na celebração da vida, na reverência aos mortos queridos, na exaltação das famílias, no culto à dignidade e à beleza, deixando extramuros quaisquer sentimentos de mágoa, dissenção, emulação ou concorrência. 

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