AULA DE SOBRIEDADE:
Profs. Drs. Henry Holanda Campos e Custódio Luís A.
Lima
Vianney Mesquita*
Homem
comedido, resposta branda. (Provérbio Inglês).
Com
verdadeiro sentimento de orgulho e impressão de civilidade, tomei parte, hoje
pela manhã (08.06.2015) – e pela vez primeira com tal grandeza e autêntica
cidadania, desde que adentrei a Universidade em 1978 – da exposição com
posterior debate acerca das metas dos atuais postulantes aos múnus de reitor e
vice-reitor da Universidade Federal do Ceará, para os próximos quatro anos.
O
Auditório Castello Branco excedeu sua capacidade de acolher assistentes
sentados, representando docentes e servidores técnico-administrativos da
Reitoria, pró-reitorias, Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura e demais
unidades administrativas do Benfica.
Admiravelmente, todos se alinharam, em matéria de urbanidade, aos dois
aspirantes a lugares tão nobres e não menos espinhosos, mormente numa quadra de
tamanhos embaraços ora percorrida pela Nação e com probabilidade de
exacerbar-se, haja vista a crise que se lhe abateu, em decorrência de
contingências políticas e dos enormes alcances financeiros em vários de seus
organismos e cuja ascensão resta bem difícil de conter.
De
antemão, louvem-se em relação aos dois mestres de nomeada nacional – Prof.
Henry e Professor Custódio – circunstâncias absolutamente relevantes: uma
assenta no fato de que, malgrado se arrostar uma fase custosa, então experimentada
pelo País, e estando a Universidade com autonomia constitucional por demais
abalada, em parte vedada de ter curso a pleno emprego – em virtude, entre
outros pretextos, da atuação necessária, mas impediente, dos órgãos de
controle – mesmo assim, eles se dispõem ao sacrifício desmedido de administrá-la.
Tal vai suceder não apenas sob o prisma acadêmico, mas, também e principalmente, em toda a imensidade de sua extensão, é evidente, com enormes prejuízos pessoais e familiares, bem assim trazendo implicações na própria vida acadêmica na qualidade de docentes, pesquisadores e extensionistas que são, a qual restará danificada em razão do tempo, sempre muito além-expediente, que lhes será exigido.
Tal vai suceder não apenas sob o prisma acadêmico, mas, também e principalmente, em toda a imensidade de sua extensão, é evidente, com enormes prejuízos pessoais e familiares, bem assim trazendo implicações na própria vida acadêmica na qualidade de docentes, pesquisadores e extensionistas que são, a qual restará danificada em razão do tempo, sempre muito além-expediente, que lhes será exigido.
Em
segundo lugar – quem sabe, até em consequência da primeira situação aventada –
bem que eles, caso não se revestissem de tanta responsabilidade, não teriam
promovido esses encontros, pois poderiam ter permanecido na região da
comodidade, onde está postada a quase totalidade dos professores
universitários, que não largam suas salas de aula, laboratórios e campos de
prova para adentrar a custosa tarefa da gestão de conflitos, paulificantes idas
e vindas semanais a Brasília tratar com burocratas e, às vezes, até com
chefetes comissionados e “importantes” de quarto ou quinto escalões,
comprometidos com seus “patrões” partidários, a fim de dar vazão à normalidade
da existência universitária.
Sem
dúvida, pois, o fato de ultrapassarem os dois estados ora comentados – entendo –
os conduz à glória, de modo que eles são merecedores dos maiores elogios e
fazem jus à atenção dos segmentos da Instituição que vão, certamente, comparecer
às urnas que recepcionarão as intenções de voto.
Uma
vez que tomaram esta decisão, agora estão em curto lapso de campanha, até a
escolha para homologação do Conselho Universitário, a fim de lhes ser dado
oferecer à comunidade acadêmica desta enorme U.F.C. – em tamanho e conquistas –
a certeza de que vão militar para que nossa Academia possa obter os desígnios
esperados por sua sociedade.
Estes, todos o sabem, são configurados na crescente ministração de ensino e extensão comunitária, num consolidado, nas regiões mais progressistas do Ceará, de escolas, faculdades e unidades assemelhadas, com vistas à sempre melhor promoção do preparo profissional e científico de pessoal superior, bem como, em especial, de efetivação das alentadas investigações teóricas nos mais relevantes setores do conhecimento ordenado – humanístico, tecnológico e artístico – e a consequente propagação de seus resultados a um contingente científico sempre mais ampliado.
Estes, todos o sabem, são configurados na crescente ministração de ensino e extensão comunitária, num consolidado, nas regiões mais progressistas do Ceará, de escolas, faculdades e unidades assemelhadas, com vistas à sempre melhor promoção do preparo profissional e científico de pessoal superior, bem como, em especial, de efetivação das alentadas investigações teóricas nos mais relevantes setores do conhecimento ordenado – humanístico, tecnológico e artístico – e a consequente propagação de seus resultados a um contingente científico sempre mais ampliado.
O
Professor Doutor Henry de Holanda Campos – que tive a satisfação de conhecer
mais proximamente no tempo da Campanha “Quem ama doa” (doação de rins), sob o
reitorado do Prof. Dr. Hélio Leite, quando fui chefe do gabinete, e cuja rota
administrativo-acadêmica eu acompanho sem intermitências – se houve com uma
simplicidade impressionante na sessão objeto deste comentário.
Sua serenidade incutiu segurança e firmeza nos assistentes-participantes, os quais (disso guardo a certeza) saíram dali convencidos dos seus elevados propósitos, nomeadamente – e foi este o ponto fulcral do encontro – no concernente às relações entre as autoridades universitárias e os que as demandam para resolução de assuntos. Sua ampla e positiva história na Administração da UFC, por exemplo, nos oito anos como Diretor da nossa Faculdade de Medicina, na qualidade de vice-reitor e, agora, reitor, na ida, para a SESu, do Prof. Jesualdo Pereira Farias, confere-lhe o atestado de excepcional administrador, sem deixar de ser o médico-cientista-pesquisador de que qualquer instituição se orgulha, motivo por que, não ostento qualquer vacilação, detém os cem por cento dos predicados de um excepcional reitor.
Sua serenidade incutiu segurança e firmeza nos assistentes-participantes, os quais (disso guardo a certeza) saíram dali convencidos dos seus elevados propósitos, nomeadamente – e foi este o ponto fulcral do encontro – no concernente às relações entre as autoridades universitárias e os que as demandam para resolução de assuntos. Sua ampla e positiva história na Administração da UFC, por exemplo, nos oito anos como Diretor da nossa Faculdade de Medicina, na qualidade de vice-reitor e, agora, reitor, na ida, para a SESu, do Prof. Jesualdo Pereira Farias, confere-lhe o atestado de excepcional administrador, sem deixar de ser o médico-cientista-pesquisador de que qualquer instituição se orgulha, motivo por que, não ostento qualquer vacilação, detém os cem por cento dos predicados de um excepcional reitor.
Já
em relação ao Prof. Dr. Custódio, pretendente ao cargo de vice, conquanto
jamais haja com ele travado relações acadêmicas nem professorais, do longe
aprecio seus caminhos, e, também, até por via de opiniões de colegas seus de
administração com os quais mantenho estreitas relações acadêmicas e de amizade.
Com efeito, não me surpreenderam, absolutamente, suas posições firmes, o
conhecimento profundo que tem da Universidade, da qual é administrador há longo
tempo, tal como o Dr. Henry, o discurso digno de um intelectual forjado numa
instituição de qualidade, como nossa U.F.C., e, enfim, o fato de ele haver
concedido à assistência, a igual do ocorrente com o Postulante a reitor, a
convicção de conhecer o que diz, motivo
pelo qual sabe também o que vai fazer.
Salvante
pequenos senões, consequentes da heterogeneidade das pessoas, fiquei deveras
surpreendido – e orgulhoso da U.F.C. – com o comportamento elevadamente polido
do Auditório, fato denotativo de que já habitamos o Primeiro Mundo da cortesia,
da urbanidade e agora envergamos o status
de instituto maior do ecúmeno
universitário brasileiro.
Virtus unita fortior. Não há engano: Virtude unida
é mais forte!
*João VIANNEY Campos de MESQUITA é Prof. Adjunto IV da UFC. Acadêmico Titular
das Academias Cearense da Língua Portuguesa e Cearense de Literatura e
Jornalismo. Escritor e jornalista. Árcade fundador da Arcádia Nova Palmaciana.
Membro do Conselho Curador da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura-FCPC-UFC.
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