AVIDEZ POR
LIVROS
Régis Kennedy
Gondim Cruz*
Bendito o que semeia livros a mancheia. E manda o povo pensar! (Antônio
Frederico de CASTRO ALVES).
CAETANO
Emanuel Viana Teles VELOSO, em uma de suas belas canções, intitulada Língua, teve a felicidade de, em certo
trecho, exprimir a alegria sentida quando sua língua “roçava a Língua de Luís
de Camões”.
Ora,
como bom nordestino, sobretudo cearense, ouso parafrasear o Artista baiano, ao
dizer do deleite experimentado, no ensejo em que acrescento ao meu frugal
vocabulário termos recobrados e reinseridos no vernáculo português pelo eterno
pescador dos diamantes vocabulares, Vianney Mesquita, apreciado redator nesse blog. São verbos e nomes (substantivos e adjetivos) a concederem graça,
beleza e, em especial, diversidade aos seus escritos, cuja leitura é procedida
pelos mais distintos leitores.
Não
raro, em suas sempre surpreendentes composições literárias em diversificados
gêneros, seu público ledor depara unidades de ideias – palavras e expressões –
de abrangência e significados incomensuráveis, mas que, exatamente em razão da
aparente complexidade dos termos, como se não houvesse dicionários e outros
livros de referência, são preguiçosamente deixados de fora, conquanto, muitas
vezes, lembrados e, lamentavelmente, evitados.
Escrever
bem solicita amor e entrega, como na oportunidade em que a pessoa gera um
filho.
Vianney
Mesquita, ao fazê-lo, dedica-se plenamente ao que executa, pois sabe que livros
são objetos transcendentes, capazes de serenar o corpo e ascender o espírito
anímico, pacientando, então, a alma.
Suas
matérias periódicas, no entanto, não me bastam, pois padeço da monstruosa
sombra da gula por alimento escrito.
Portanto,
Professor, livros a mancheia...
*Régis Kennedy Gondim Cruz
Docente da rede pública estadual do Ceará e
municipal de Fortaleza
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