quinta-feira, 26 de julho de 2018

ARTIGO - Quando a Propaganda Política Vira Crime (JPG)

Quando a propaganda
política vira crime
João Pedro Gurgel*




Dizem que “em disputa, vale tudo”. Mas não é bem assim. Muito menos no espaço que prima pelo pluralismo e pela democracia: a política.

Em ano de campanha eleitoral, é natural que os candidatos (ou ainda pré-candidatos) busquem adeptos às suas propostas por meio de ações, divulgações etc. Até aí, tudo bem. Porém, o que se tem visto com frequência, sobretudo com a expansão das redes sociais, é uma massa de pretensos políticos querendo angariar votos por meio do escárnio, do desrespeito e assemelhados.

Há poucas semanas, o Nordeste sediou um pré-candidato, que minimizava o assédio contra a mulher, tratando o tema de maneira leviana e insensata. Outro, mais recente, afirmou que preferia ver o filho empunhando uma arma de fogo a ver o filho segurando a genitália de um homem.


Situações assim merecem o julgo pesado. Não só da justiça criminal – que, frisa-se, deve punir os infratores – mas também da cidadania. A sentença que defere ou não a eleição de embustes similares daremos no dia 7 de outubro. De toda forma, a lição é dada: na disputa, não vale tudo.


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