domingo, 10 de fevereiro de 2019

NOTA JORNALÍSTICA - Cássio e Eliomar


O engenheiro e a
hidrologia do Castanhão


Na primeira reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), realizada nessa quinta-feira, na sede da Semace, sobre os riscos das barragens federais no estado do Ceará estarem sujeitas a qualquer risco de rompimento, o engenheiro Cássio Borges ocupou espaço. Ele se referiu ao problema da hidrologia que, na sua avaliação, não está sendo levado em conta na análise que está sendo feita em relação a este problema.

Citou, como exemplo, a Barragem do Castanhão, projetada em 1985 pelo extinto DNOS (não confundir com o Dnocs) que apresenta de 10 a 12 erros grosseiros de engenharia em sua concepção hidrológica.

Cássio disse: em 2009, o referido empreendimento quase que teria rompido. Revelou ter advertido que, se naquela ocasião, tivesse havido uma enchente como as de 1974 ou as de 1985, com certeza a barragem não teria resistido, pois sua capacidade máxima é de 6,7 bilhões de m³ e o volume de espera para controle de enchente, é de apenas 2,3 bilhões de m³.

Adiantou também que, em 2009, passou pela seção do Açude Castanhão um volume de 8,1 bilhões de metros cúbicos de água, enquanto em 1985 transitou, pela referida seção do Rio Jaguaribe, 19,9 bilhões de metros cúbicos.


BLOG DO JORNALISTA ELIOMAR DE LIMA – JORNAL O POVO – FEVEREIRO 8, 2019 2:42 PM – BRASIL CEARÁ RECURSOS HÍDRICOS


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