terça-feira, 24 de março de 2020

ARTIGO - A Família Real Brasileira e a Covid-19


A FAMÍLIA REAL BRASILEIRA
ATINGIDA PELA COVID-19
Reginaldo Vasconcelos*


A família Orleans e Bragança, composta pelos descendentes dos reis de Portugal e dos imperadores do Brasil, foi atingida pela pandemia de coronavirus, restando infectado um de seus príncipes, o 3º na sucessão do Trono Imperial, de 70 anos de idade, S.A.I.R Dom Antonio João de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Izabel, que se encontra internado e entubado, no Rio de Janeiro.

Nas monarquias parlamentaristas que ainda existem em torno do Planeta, os ocupantes dos respectivos tronos apenas simbolizam as famílias nacionais e lideram os países a que servem, como bastiões inspiradores dos princípios patrióticos de seu povo, índices de seus padrões éticos e morais, Chefes de Estado, mas não de Governo.

Por uma contingência histórica, o Brasil tem uma família imperial, que os estadunidenses não têm, já que a Coroa Britânica nunca concedeu à sua então colônia o status de sede de Governo, e não lhe cedeu monarcas para constituírem uma casa imperial de além-mar – ao contrário do que fez a Coroa Portuguesa com o Brasil.

No plebiscito levado a cabo no Brasil em 1993 o País foi consultado sobre a forma e o sistema de Governo que o povo preferia, tendo prevalecido o presidencialismo sobre o parlamentarismo, e sobre a monarquia parlamentarista – os naturais sempre “macaqueando” o “grande irmão do norte”, deste o golpe de estado que instaurou a República entre nós.


O resultado é esse regime corrupto, em que se elegem políticos demagogos, sem espírito público, aventureiros despreparados, que iludem a maioria inculta e desinformada do povo com massiva propaganda enganosa, para que eles brinquem de reis por oito anos, ao preço de bilhões de prejuízo aos cofres públicos, com verbas eleitorais e com desvio de recursos do erário.

Grandes nações, do ponto de vista político, social e econômico, são monarquias constitucionais parlamentares, como a Inglaterra, a Espanha, a Noruega, a Dinamarca, a Holanda, a Suécia, o Japão. E o Brasil, que poderia compor esse grupo seleto, em um surto de "viralatismo" resolveu se manter no balaio das republiquetas de bananas, no afã servil de imitar os Estados Unidos da América.

Mas os Círculos Monárquicos e outras instituições monarquistas existem em todos os Estados brasileiros e seus componentes cultuam a Família Imperial Brasileira como se ela ainda estivesse investida no poder.



Na imagem acima, monarquistas cearenses visitando os príncipes do Brasil, no Rio de Janeiro onde estes residem, na década de 90, dentre eles um dos grandes líderes monarquistas do Ceará, o antiquário e restauranteur Stélio Marinho e a pesquisadora Estefânia Vasconcelos, hoje falecida, mãe deste articulista.

Nesta fotografia, Dom João Antonio e sua mulher, Dona Christina de Ligne de Orleans e Bragança. Stélio à esquerda do casal (à direita de quem olha), e Dona Estefânia no centro.


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