ENCONTRO FORTUITO
Compareceram
à última assembleia aniversária da ACLJ o empresário Beto Studart, Presidente
da Federação das Indústrias, para descerrar uma pintura retratando o seu
antepassado Barão de Studart, e o radialista Ely Aguiar, para receber o título
de melhor repórter policial do ano passado, que a nossa entidade lhe outorgou.
Setores
da imprensa e a rede social, como o Blog do Roberto Moreira, do Portal do
Diário do Nordeste, repercutiram o evento lhe emprestando conotação política,
em virtude de Ely Aguiar ser deputado estadual e presidente de partido, e Beto
Studart já haver concorrido em eleições, e presuntivamente nutrir ambições políticas. Todavia, a ACLJ é instituição laica,
que não se compadece de política partidária.
A
homenagem prestada ao radialista pela ACLJ não considerou a sua atuação
parlamentar, pois foi dirigida unicamente à maneira a um só tempo austera e
bem-humorada com que ele apresenta o seu programa de TV, informando objetiva e criticamente, e fazendo humor a sério,
em vez de apelar para o sensacionalismo exacerbado, ao contrário do que fazem
alguns, ou de se entregar ao escracho absoluto, diferentemente do que fazem
outros tantos.
Por
exemplo, Ely Aguiar prima em aplicar ao microfone termos do dialeto sertanejo e do tradicional e característico linguajar cearense, mas
ao fazê-lo não se comporta como o homem culto que debocha dos simples, mas como
o homem simples que se aculturou e graduou, entretanto reconhece a importância de se preservarem as raízes e variações idiomáticas, respeitando e cultuando os regionalismos como importantes valores populares, como fazia em seus versos o Patativa do Assaré.
Beto Studart, por seu
turno, que é Membro Benemérito da ACLJ, estava presente à solenidade para
inaugurar o retrato do médico e historiador Guilherme Studart, o Barão de Studart, obra
patrocinada pelo Grupo Empresarial que ele preside, produzida para compor a Galeria dos
Patronos Perpétuos da nossa entidade.
O encontro foi, portanto, absolutamente aleatório. Um não sabia previamente da presença do outro. Nós focamos nos seres humanos, e naquilo que eles fazem pela cultura ou pela imprensa cearenses, e não no personagem político, social e profissional que eventualmente representem.
O encontro foi, portanto, absolutamente aleatório. Um não sabia previamente da presença do outro. Nós focamos nos seres humanos, e naquilo que eles fazem pela cultura ou pela imprensa cearenses, e não no personagem político, social e profissional que eventualmente representem.
A EDITORIA
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