FAMÍLIA REAL BRITÂNICA
Novo Capítulo
Vianney Mesquita*
É quase tão impossível criar-se um bom príncipe num mau palácio, como
traçar uma reta com uma régua torta. (DIEGO DE SAAVEDRA FAJARDO, escritor e
diplomata espanhol –YAlgezares – Murcia – 05.1584–VMadrid, 24.08.1648).
Maria José R. R. Botelho, pela terceira oportunidade e se reportando literariamente, percorre um périplo histórico pelos meandros e curiosidades do grupo real grão-britano, ainda hoje de franco renome, cuja figura principal, a Rainha Elizabeth II, detentora do cetro inglês desde 2 de junho de 1953, inteirou noventa anos no último dia 21 de abril (2016).
Após
se remeter ao rei Henrique VIII e à rainha Vitória – “a avó da Europa” – em
dois livros de eminente valor para a História e a Literatura, alarga com este
volume o universo espaçotemporal de suas investigações, enriquecendo cada vez
mais nossos haveres de conhecimento, ao saciar o recheio das bibliotecas,
escaninhos e étagères cearenses.
Agora,
vem a cobertura de novas personagens e injunções historiográficas desse longo
período, oportunidade em que sobram, para o leitor estudioso, curioso ou
simplesmente diletante, a fim de ajuntar às suas
conclusões, as deduções extraídas da Autora quando de suas inferências, ao
examinar a vasta produção mundial atinente a este riquíssimo e largo espectro
de informações da Ciência Narrativa, ora conduzido à luz literária.
Neste
volume, então, com o zelo que lhe emoldura o semblante de escritora esperta e a
responsabilidade professoral a lhe guarnecer o caráter didático, a Escritora
cuida do original enredo existencial do Rei Eduardo VIII, irmão do Príncipe
Alberto (Jorge VI, pai da atual Rainha), o qual reinou por apenas 326 dias.
Ocorreu
de que, por alternativa própria, Eduardo Alberto Cristiano Jorge André Patrício
David dispensou o cetro em favor de sua paixão, amor desmedido, pela plebeia
estadunidense Wallis Simpson, com quem dividiu a existência até o seu
passamento, sucedido em Paris (onde viveu desde a união com a Duquesa de
Windsor), em 28 de maio de 1972.
Esta
é, pois, uma história singular, expressa – também e principalmente - por
ilações da Professora Maria José Rondon Régis Botelho, que os leitores terão a
chance de apreciar, adicionando informações similares concedidas sobre o
assunto nos outros dois compêndos há pouco mencionados, sob o mote do Reino da
Grã-Bretanha e da Commonwealt.
A
escrita, a igual do ocorrente com toda a sua produção literária, é manifesta em
língua correta, simples, porém, não vulgar – sobre temática de relevância e para
adição de nossos conhecimentos ou mudança de entendimento fixado por meio de
leituras anteriores, tanto sobre as circunstâncias das majestades britânicas,
como, em particular, a respeito do argumento interessante da passagem vital de
Eduardo VIII pela Terra.
Acheguem-se!
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