quarta-feira, 23 de março de 2016

DUAS NOTAS JORNALÍSTICAS


BRASÍLIA-CEARÁ



O programa Brasília-Ceará, da TV Diário (Canal 22), que vai ao ar às 14:30h das terças-feiras, apresentado da Capital Federal pelo jornalista acelejano Wilson Ibiapina, na edição de ontem (22 de março) rodou reportagem sobre a “Tapioca Amiga”.

Trata-se de encontro sociocultural mensal promovido pelo poeta Juarez Leitão, em seu apartamento de nossa Fortaleza, reunindo ali uma grande plêiade de intelectuais de seu círculo de amizades para um café com tapioca.

A matéria, realizada na tarde do dia 09 de março, aniversário de Juarez Leitão, e foi conduzida pelo advogado e jornalista Reginaldo Vasconcelos.

O repórter entrevistou o anfitrião aniversariante Juarez Leitão e um dos mais frequentes convivas desse fraterno convescote*, o Dr. Lúcio Alcântara, ex-governador do Estado e Senador da República, ambos da Academia Cearense de Letras, este último Membro Benemérito da ACLJ. 



*Termo precioso criado pelo gramático carioca Castro Lopes (Y1827 V1901), que na sua específica acepção de reunião informal e descontraída com pretexto gastronômico não tem sinônimo na língua portuguesa.

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MAIS UMA PÉROLA LÍRICA
DE LUCIANO MAIA

O poeta Luciano Maia, o “Menestrel do Espavento”, Cônsul da Romênia em Fortaleza, imortal da Academia Cearense de Letras e titular da Cadeira de nº 8 da ACLJ (patroneada pelo Barão de Studart), lança novo livro de poemas – mais uma pérola lírica num colar de mais de vinte contas.
 
Aldea Lonxana, obra bilíngue, com 10 poemas em galego e 47 em português, foi lançado na noite de ontem, 22 de março, no Terraço Cultural do Ideal Clube, com apresentação do Desembargador Durval Aires Filho, outro imortal da ACL e da ACLJ, que também assina as orelhas do livro – ou suas “abas”, como se tem preferido. Abaixo, um dos sonetos na língua pátria que o belo livro traz.



PERSEGUIDA ILUSÃO

A cidade acenando das colinas.
O vento beija as suas alamedas.
As pessoas se dizem coisas ledas
em jardins de verbenas e boninas.

As flores, mesmo as flores pequeninas
fazem na relva as suas sombras quedas
a um sol de inofensivas labaredas
sobre as águas pequenas das campinas.

Nesse país há um apaziguamento
dos anseios de cada cidadão
em ser amigo por merecimento.

Todos os sonhos os conduzirão
ao voo de um comungado pensamento
provando de uma côdea da Ilusão.

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