domingo, 11 de novembro de 2018

CRÔNICA DE DOMINGO - Reflexões Cristológicas e Humanas (JPS)


REFLEXÕES CRISTOLÓGICAS 
E HUMANAS (I de II)
 José Pinto Sobrinho (Mestre Dedé)

Enviada por Vianney Mesquita*

Nenhum passo do Evangelho diz ao cristão para ser devoto. O que lhe diz é: sê humilde, caritativo, equitativo. (NICHOLAS BOILEAU-DEPRÉAUX – crítico e poeta. Paris, 01.11.1636; 13.03.1771).


Hoje, quando a Igreja Católica, Apostólica, Romana comemora o domingo da Trigésima Semana do Tempo Comum, dia de São Martinho – bispo – ofereço ao nobre leitor deste apreciado jornal eletrônico da ACLJ, na simplicidade e indigência vocabular de quem pouco frequentou escola, um conjunto de reflexões atinentes à Figura de Jesus Cristo em comparação com as demais pessoas.

Amar – é cediço – constitui perene necessidade do ser. Quando priorizamos o amor, sentimos no âmago felicidade e êxtase. Amando, mudamos o rumo de muitas situações na vida de uma comunidade. O exemplo maior de amor, sem dúvida, se configura no de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Deus se encarnou e habitou entre nós. A vida inteira, Cristo – a segunda pessoa da Trindade – existiu na plenitude como ser humano, sabendo no que ia dar – e deu – Sua manifestação entre nós. 

O conjunto ingratidão, inveja e poder da época sentiu-se incomodado com aquela Figura inusitada que enfrentava os poderosos de maneira limpa, com a devida coragem, determinação e verdade. Os milagres que ocorriam tendo Cristo como seu operador assustavam, ainda mais, os pretensos donos do poder. E perguntavam: – Quem, afinal, é esse Homem? De onde veio essa força de um pobre, acompanhado de pescadores, que também receberam os mesmos poderes desse Nazareno?

A preocupação era alarmante! Reis, rainhas, nobres de modo geral – todos quedaram assombrados com os prodígios e acerca do que se dizia, então, a respeito do Homem de Nazaré...  Providências – pensavam – teriam de ser tomadas, custasse o que custasse! O que precisava era calarem aquela Voz poderosa, eivada de vigor, que chamava as multidões à Sua procura, e cuja fama cada vez mais se proporcionava, aumentando mais e mais...

Confundia o poderio desse tempo tão remoto era a simplicidade do Homem, que, pouco a pouco, derribava leis impostas, do interesse e conveniência da elite dominante de então.

De que modo sustar aquela onda assustadora que se formatava no território, principalmente, o romano, o dominador daqueles tempos?

Note-se que o domínio de poucos sobre a maioria é peculiar, desde as eras mais remotas da Humanidade.

(Continua no dia 18.11.2018 – Domingo)


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