Academias e povo
Geraldo Duarte*
24 de dezembro de
1779. Fundação da Academia das Ciências de Lisboa.
Passados 115 anos, o Ceará inspira-se e, em 15 de agosto de 1894, institui a Academia Cearense de Letras, primazia no Brasil de entidade maior da cultura literária.
18 de outubro de 2013.
Fortaleza instala nova arcádia. Academia Cearense de Administração (ACAD),
visando desenvolver o conhecimento técnico-científico e difundir a Ciência da
Administração.
Dentre os projetos em
fase de elaboração, dedica-se um à interação com as congêneres e com o povo,
para tornar a erudição de sua especificidade acessível e ao alcance popular,
inclusive encetando ações de interesse sócio-comunitárias.
Iniciante no mundo
acadêmico, busca conhecer, oficialmente, o quantitativo, denominações,
localizações e demais informações de símiles, pretendendo o relacionamento e
somatório de esforços comuns, que parece inexistir.
De forma relativamente
confiável, por informes, contamos no Estado 27 agremiações. Número irresoluto,
cremos.
Pretendemos encontros
reunindo academias, realizações de eventos públicos, trabalhos culturais junto
a escolas, associações e organismos governamentais, certames tecnológicos,
literários e artísticos, além de outros empreendimentos gerados por decorrência.
Possível, talvez, a
constituição de organização congregante capitaneada pela tradicional Academia
Cearense de Letras.
Somos defensor de que
a democratização acadêmica, pela troca de experiências com a população, atende
o dístico secular da mater lisboeta: “Nise utile est quod facimus, stulta
est gloria.” ou, “Se não for útil o que fizermos, a glória será vã.”
Diário do Nordeste
3 de março de 2015
administrador e dicionarista
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