ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO RENOVADA : Soneto Decassilábico Português

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Soneto Decassilábico Português – Súplica (VM)

SÚPLICA
Vianney Mesquita*

Oremos por uma alma justa e por um corpo são.

Décimo Júnio JUVENAL. [poeta satírico latino. Aquino – Apúlia, aprox.42; Roma, cerca de 125]

À visão do ostensório em lausperene
Sob jorge, flautins e violoncelos,
Em vera e religiosa mis èn scène,
A mim se expressam liberais anelos.

Desenredado, forro de libelos,
– De duvidar é este fato indene –
Invadem-me quimeras e castelos,
Em circunstância de anseios infrene.

Rogo-Lhe, então, que’este ímpeto serene,
A vigorosa intrepidez coordene
E ajunte paz e vigor paralelos.

Por conseguinte, em azo tão solene,
Celeremente, Ele decida e ordene:
Tenham realce os ideais mais belos!

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MISSÃO INSTITUCIONAL DA ACLJ

1. Congregar 40 literatos e jornalistas cearenses, não necessariamente os melhores, desde que alguns sejam ótimos e que todos sejam bons, e que nenhum deles se possa apontar entre os piores.

2. Defender as letras, as artes e a mídia cearenses, prestigiar seus atuais ícones, preservar a memória dos antigos, procurar e incentivar novos valores.

3. Constituir-se em fórum permanente de debates sobre a literatura e a mídia nacionais, de modo a gerar relatórios abalizados e pareceres conclusivos com a sua opinião oficial.

SIMBOLOGIA HERÁLDICA DA ACLJ

O brasão da ACLJ se constitui de uma coruja, ao centro, pousada sobre um livro aberto, simbolizando a cultura literária.

Escoltando a coruja há dois gansos em voo, significando simbolicamente a função informativa da imprensa, em alusão aos gansos alertas e denunciadores que guarneciam o Capitólio.

Essa simbologia central figura sobre a configuração do mapa do Ceará, tudo circunscrito à coroa de louros, adereço indicativo do classicismo que inspira a intelectualidade ocidental.

O brasão da ACLJ ostenta ainda o dístico latino “Non Male Sedet Qui Bonis Adhaeret”. A expressão refere à qualidade humanística de cada acadêmico e à coesão de sua grei, em vez de tratar da óbvia virtude das atividades literárias.

CÂNTICO CEARENSE

CÂNTICO CEARENSE

(CANÇÃO DA ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO)

Música de Evaldo Gouveia

Letra de Reginaldo Vasconcelos

Da velha cruz de Pinzon no Rostro Hermoso,

Perene sopra a brisa, cálido verão,

Das dunas que as jangadas contemplam do mar,

Aos vaqueiros que desbravam o sertão.

Este é o meu Ceará, terra de Patativa e Alencar,

De alegria sem par, gente que se engrandece na dor.

Em cada lavrador um saltimbanco ou um trovador,

Mamulengo ou cordel, negro maracatu.

Jaguaribe, Icó; Quixadá, Iguatu; Juazeiro, Ipu; Fortaleza do amor.

Aqui, chove estro e inspiração, nasce a flor,

Poema em prosa e verso abrasador.

Deu no jornal, se publicou, que a nossa casa de literatos tem vigor.

HINO DA ACLJ

ODE ALENCARINA

Letra:

Reginaldo Vasconcelos e Paulo Ximenes

Música:

Descartes Gadelha e Inês Mapurunga

OS GREGOS ANTIGOS

GUARDAVAM EM ARQUIVOS

BRILHANTES ARTIGOS

DE VASTO SABER.

E NA ACADEMIA

TUDO SE APRENDIA

A FILOSOFIA,

TODO O SEU VIVER.

O POVO ALENCARINO,

ESPERTO E LADINO,

OLHANDO PRA FRANÇA

DO ILUMINISMO,

FUNDOU A ACADEMIA

CEARENSE DE LETRAS,

A PRIMEIRA ARCÁDIA

DO SOLO BRASILEIRO.

DECISÃO TÃO BELA,

GRANDE INSPIRAÇÃO,

O CEARÁ REVELA

OUTRA CRIAÇÃO:

NOVA ACADEMIA,

MESTRES DA PALAVRA

DO LIVRO E DA IMPRENSA

FORÇA DA EMOÇÃO.

ESTA ACADEMIA

É O NOSSO TEMPLO,

TÃO CEARENSE,

QUE ESTIMA E GUARDA,

IMENSO ORGANISMO

DA NOSSA CULTURA

DE JORNALISMO

E DE LITERATURA.

DIREITOS AUTORAIS

Este Blog, órgão oficial da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ), entidade de índole sociocultural, sem fins lucrativos, divulga notas editoriais e matérias assinadas pelos literatos e jornalistas de seu corpo de colaboradores, sem caráter remuneratório, tendo em vista ser a publicação isenta de viés comercial, por ser de acesso gratuito e sem receita publicitária.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Soneto Decassilábico Português – Súplica (VM)

SÚPLICAVianney Mesquita*

À visão do ostensório em lauspereneSob jorge, flautins e violoncelos,Em vera e religiosa mis èn scène,A mim se expressam liberais anelos.

Desenredado, forro de libelos,– De duvidar é este fato indene –Invadem-me quimeras e castelos,Em circunstância de anseios infrene.

Rogo-Lhe, então, que’este ímpeto serene,A vigorosa intrepidez coordeneE ajunte paz e vigor paralelos. Por conseguinte, em azo tão solene,Celeremente, Ele decida e ordene:Tenham realce os ideais mais belos!