ESTÓRIA DE PESCADOR
Vianney Mesquita*
Deixa sempre pender
o anzol: onde menos esperares haverá peixe beliscando. PÚBLIO OVÍDIO NASÃO.
[Poeta romano.
Sulmona, 20.3.43 a.t.c.; Constanza – Romênia, 16 d.t.c. – depois do tempo
comum].
Vês este Orós, Ontário, Lago Aral,
Vostok palmaciano, Castanhão,
Paranoá, Superior, Baikal,
Corpo d’água gigante do Japão.
Neste meu Titicaca, há, de montão,
Ariranha, bodó, corró, piau,
Truta, robalo, garoupa, esturjão,
Tucunaré, traíra e bacalhau.
Vostok palmaciano, Castanhão,
Paranoá, Superior, Baikal,
Corpo d’água gigante do Japão.
Ariranha, bodó, corró, piau,
Truta, robalo, garoupa, esturjão,
Tucunaré, traíra e bacalhau.
(Lucas cinco, até onze, perde é feio!)
Cento e dez comilões jantam. Tranquilo!
Um jacundá de dois metros e meio
E uma piaba com mais de um quilo.
E uma piaba com mais de um quilo.
COMENTÁRIO
Fenomenal a verve satírica, assim como lírica, desde nosso inspirado confrade Vianney. O Blog postou três sonetos, um por semana, que ele produziu a respeito de um feriado que desfrutou, em sítio do ramo Mattos Dourado da sua família, na montanha palmaciana. Três catitas peças literárias, expressando a sua gratidão pela acolhida que obteve, além de exalar o ar telúrico do ambiente. Soberbo!
Reginaldo Vasconcelos
Oh! Mestre insigne. Agradeço de coração.
ResponderExcluirAbraço acochado
VM