PARA ALÉM DO FACEBOOK
João Pedro Gurgel*
Tenho
visto frequentemente no Facebook uma série de notícias que ora comprovam, ora
comentam o caos em que se encontra a segurança pública em Fortaleza (como no
Brasil em geral). Ao que me parece, vivemos hoje em um permanente estado de sítio, decretado pela marginalidade,
totalmente desvinculado de qualquer sonho de sociedade que almejamos.
Contudo,
sinto-me provocado a reiterar o fato de que o Facebook não é delegacia,
ministério público ou qualquer outro órgão
competente para a devida satisfação legal da solução para nossos problemas com a segurança pública. Nossa reivindicação por dias mais seguros, feita
exclusivamente nas redes sociais, na prática, se mostra remédio tão eficaz quanto uma "pílula
de farinha".
Em fato, sofremos hoje por um falido sistema de atuação política, no qual
os eleitos de nossa falaciosa democracia gozam de imunidade, coroada pelo nosso
desinteresse com o bem público. Nesse contexto, o abuso e o mau uso da máquina
pública causam repulsa, indignação que entretanto não dura tempo suficiente para incutir em nós o
espírito de cidadania.
Tratando da segurança, só vemos com nitidez a atuação dessa corja que aparelha o Estado, no âmbito político, quando seus efeitos batem em nossa porta. Parentes, amigos e concidadãos, de uma hora para outra, integram as frias estatísticas entre as vítimas de delitos, o que comprova a falência da jurisdição penal que temos hoje.
Tratando da segurança, só vemos com nitidez a atuação dessa corja que aparelha o Estado, no âmbito político, quando seus efeitos batem em nossa porta. Parentes, amigos e concidadãos, de uma hora para outra, integram as frias estatísticas entre as vítimas de delitos, o que comprova a falência da jurisdição penal que temos hoje.
Neste ano, espero que tomemos posse de instrumentos que fortaleçam
nossa atuação cidadã, extirpando, de uma vez por todas, cada mau gestor político
de seus cargos, dando oportunidade aos indivíduos que, em fato, querem
trabalhar pelo País. E, com o mesmo espírito, tornarmo-nos agentes de um Estado
realmente democrático, destoando do convicto analfabetismo
político, que costuma soar "chic", mas que é o maior inimigo de nossos dias.
Ex-garoto Prodígio
Político – Radialista - Ambientalista
Formando em Direito
Membro Honorário da ACLJ
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