IRMANDADE DA FALA
Luciano Maia*
Ao filolinguista
Reginaldo Vasconcelos
Nós imos pola vida recordando
Os futuros poemas e os passados
Idos e vindos por enclausurados
Pátios daquele tempo memorando
Vejo o mar de Galícia desde quando
Inda era o mesmo mar de antepassados
Versos d'alba, matizes conformados
Aos desígnios do Nume venerando
Qual Bilac também amo o idioma
Em que a saudade mora e não se doma
Da dor dos nossos sonhos inquilina
Do Douro ao Jaguaribe inda outra vez
Repercute o galaico-português
Nas veredas da fala nordestina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário