quinta-feira, 5 de novembro de 2020

CRÔNICA - A Chave No Chaveiro (ES)

 A chave 
no chaveiro
Edmar Santos*


Reparou na chave? Ela está sempre ali pendurada em algum chaveiro.

Ela, a chave, deve ter algo a nos dizer. Algo que vai além de sua presença metálica, plástica ou de outros materiais e de formatos diversificados.

Lembra de quando você adquiriu sua casa própria? Que alegria! Lá estava ela, a te garantir o acesso ao seu novo lar. Marcante.


Recorda quando você adquiriu seu primeiro veículo motorizado? Quem estava presente, garantindo-lhe o prazer de dirigir, pilotar, etc.? Sim, a chave. 

A chave abre, fecha, emperra, é perdida, encontrada, é dada e recebida; ela está sempre presente ainda que ausente, porque se tornou a materialização da necessidade, da realização, do entrar e sair, da prisão e da liberdade. Dela se utilizam, inclusive, metaforicamente: “A chave do conhecimento”.

 

Ela pode ser tomada como referência de conquistas, aquisições; também pode ser tomada como parâmetro de não realizações: Quantas chaves há em seu chaveiro? Qual a origem delas? A que se destinam? 

Responder a tais questões, dentre outras, pode lhe trazer uma ideia de o quanto sua trajetória de conquistas de objetivos está bem-sucedida... ou não.

Ah! A chave também é poética: é dada a abrir corações enamorados; portas do céu para os anjos; porta do quarto para o amor.


Um comentário:

  1. Pense numa criatividade sem igual.👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

    ResponderExcluir