terça-feira, 1 de agosto de 2017

NOTA ACADÊMICA - Encontro Musical


ENCONTRO MUSICAL
NA
TENDA ÁRABE


A reunião desta segunda-feira (31.07.17) na Tenda Árabe teve como fito a elaboração definitiva da partitura da Canção da Academia, ou “Cântico Cearense”, de autoria do Membro Benemérito da ACLJ, o grande compositor Evaldo Gouveia.

A ACLJ já tem o seu hino oficial, que se denomina “Ode Alencarina”, música composta pela dupla de acadêmicos Inês Mapurunga e Descartes Gadelha, com letra de outra dupla de confrades, Reginaldo Vasconcelos e Paulo Ximenes.

A Ode Alencarina está gravada pelos autores da melodia em ritmo de maracatu, e pela Banda da 10ª Região Militar em formato de dobrado marcial, neste caso com base em partituras elaboradas pelo Capitão Henrique Lopes, em primoroso arranjo musical.

Contudo, instado pela Diretoria da ACLJ, Evaldo Gouveia compôs o Cântico Cearense, inspirado nas reuniões na Tenda Árabe, para ser a canção oficial da instituição.

A letra da música, que publicamos abaixo, da lavra do acadêmico Reginaldo Vasconcelos, ainda está sendo burilada para que se encaixe perfeitamente à melodia, com prosódia perfeita, de modo a obter a aprovação de Evaldo Gouveia.


Submetido ao grande letrista cearense Fausto Nilo, Membro Honorário da ACLJ, este considerou as estrofes de boa qualidade, um poema de feição ufana em relação à instituição e ao Estado do Ceará, como é natural para esse gênero.



Da reunião participaram os acadêmicos Vianney Mesquita, Arnaldo Santos, Rui Martinho Rodrigues, Reginaldo Vasconcelos e Paulo Ximenes. Participaram do trabalho o trompetista Jean Carlos e o cantor Dilson Coelho. 

Convidado especial o arquiteto Romeu Duarte, que é um poeta, musicófilo e violonista amador de alta qualidade. Em comentário lírico e sinestésico, Romeu percebeu na melodia como folhas de outono ao sabor de vento.


CÂNTICO CEARENSE
(CANÇÃO DA ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO)
Música: Evaldo Goueia
Letra: Reginaldo Vasconcelos

https://drive.google.com/file/d/0B9vTQedVFIxnbkdkaHpuOFY5YjQ/view?usp=sharing

Da velha cruz de Pinzon no Rostro Hermoso,
perene sopra a brisa, cálido verão

Das dunas que as jangadas contemplam do mar,
Aos vaqueiros que desbravam o sertão.

Este é o meu Ceará, terra de Patativa e Alencar,
De alegria sem par, gente que se engrandece na dor.

Em cada lavrador um saltimbanco ou um trovador,
mamulengo ou cordel, negro maracatu.

Jaguaribe, Icó; Quixadá, Iguatu; Juazeiro, Ipu;
Fortaleza do amor.

Aqui chove estro e inspiração, nasce a flor,
Poema em prosa e verso abrasador.

Deu no jornal, se publicou, que a nossa casa de literatos tem vigor.


NO RANCHO FUNDO
Ary Barroso e Lamartine Babo

https://drive.google.com/file/d/0B9vTQedVFIxnXzlkRWttU1pXQnM/view?usp=sharing

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