Mensagem de páscoa
da poetisa e atriz
Karla Karenina*
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Muito
me contenta reportar-me ao texto de Vianney Mesquita, aqui publicado em 26.03.2018,
subordinado ao título Literatura
Filosófico-Científica Inusitada na Crônica da Prof.a Dra. Graça Martins, ao
qual, inclusive (e isto sugiro), o leitor pode agora acessar
(academiacearense,blogspot.com.br).
Examinar
a existência da [...] vinculação racional
em vertentes de aparências dessemelhantes, conforme o autor refere existir
no trabalho da Professora Maria da Graça, é, na verdade, surpreendente.
Democracia pode ser tudo que se queira no relativismo da sociedade
líquida (Zygmunt Bauman, 1925 – 2017), sem deixar de ser um poderoso fator de
legitimação. Pode ser casuística, ensejando a Suprema Corte de Justiça mudar de
entendimento conforme a pessoa julgada. Assim, quando o réu se chame Eduardo
Cunha, ou Sérgio Cabral, não terá direito a HC, devendo ser preso, e se for
parlamentar, deverá ser “afastado do mandato”, embora não exista tal figura
jurídica.
Defendemos o Estado como agente da História para o aperfeiçoamento
do homem e da sociedade. Mas podemos, sem nenhum rubor na face, defender a
perda do controle do território e o monopólio da violência quando se trate de
vitimizar a delinquência como produto da sociedade referida por Karl Raymond
Popper (1902 – 1994) como aberta. Aí podemos defender um Estado Mínimo,
limitado às políticas sociais, sem o poder do Leviatã para defender a paz
social. Afinal, se não existe verdade, o que resta é a retórica, como queriam os
sofistas.
A “Inteligência
Emocional”, teoria defendida por Daniel Goleman, direciona a uma eficiência de positividades
das relações. É inegável que em dias
atuais, cada vez se faz mais premente a aquisição ou manutenção desta
riquíssima qualidade. A vida é toda
feita de emoções e sentimentos, a necessitar de um justo equilíbrio. Não
adianta ter-se uma formação intelectiva acurada senão soubermos o que fazer
dela ou com ela.
Não se tem notícia de que
o jornalista Antônio Carlos Drummond nos seus 82 anos de vida, tenha
cometido uma inconfidência. Nunca se ouviu falar que Toninho Drummond tenha
sido desleal com alguém. Seu apelido era “Moita”, de tão reservado ele era. Deixa
como exemplo sua gentileza no trato com as pessoas, sua
experiência profissional.
Ele também dirigiu a TV Bandeirantes em Brasília, e foi
presidente da Radiobrás. Quem visse o Toninho muito calado, nos seus últimos dias
de vida, nunca imaginaria que ele fosse um sujeito espirituoso, um
exímio contador de causos.