segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ARTIGO - Refrigerantes - Use com Moderação (JPG)


REFRIGERANTES
USE COM MODERAÇÃO
João Pedro Gurgel*


Beber refrigerante é muito prático e agradável. É bom, fácil de encontrar, corre menos riscos de estar contaminado (pela embalagem), além da simplicidade de abrir e beber. Agora, o que sabemos é que essa praticidade do refrigerante também tem suas desvantagens. Você sabe melhor que eu o quanto consome de refrigerante por dia.

Quimicamente falando, a associação é essa: nosso estômago produz o ácido clorídrico (Hcl), toda vez que mastigamos, para que os alimentos sejam digeridos. O ácido clorídrico é usado para limpeza de pias, chão, etc (pelo amor de Deus, ele não é extraído de nossos estômagos). Não muito raro, tomamos refrigerante comendo algo. Os refrigerantes em comum possuem um ácido, que gera o "gás" do refrigerante, o ácido carbônico.

Os refrigerantes de cola, para completar a festa de ácidos em nossos estômagos, possuem o ácido fosfórico. Esse último é corrosivo, usado na odontologia, seja para limpar e facilitar a aplicação de aparelhos. Existem estudos que indicam que o contato prolongado com o ácido fosfórico enfraquece os ossos, mas não há nenhuma prova de que o ácido fosfórico da alimentação faça esse mal.


Segundo a Revista Veja, são consumidos em média 14 bilhões de toneladas de refrigerante no Brasil. Como se não bastasse a quantidade de ácidos, o teor calórico também é alto. 

A faixa etária que mais consome refrigerante no Brasil está entre 18 e 24 anos. A nocividade para quem toma um copo por dia é preocupante, pois aos 40 anos de idade a pessoa dobra o risco de ficar acima do peso. E as garotas, tão belas nessa idade, tem 80% de risco a mais que os homens de desenvolver diabetes do tipo 2 se continuar com esse hábito.

O intuito desse alerta não é condenar os refrigerantes, mas apenas fazer um lembrete de que "tudo demais é veneno".



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