“PLEONASMO REDUNDANTE”
Vianney Mesquita*
Mal começamos a falar, começamos a errar. [GOETHE].
Cai-me,
descendo, pranto liquescido,
Qual
saliva bucal gelatinosa,
D‘olhos da face em sofrer padecido,
Sob debaixo de dor dolorosa.
Genuflecti com o joelho torcido,
A
Deus deiforme, em prece querençosa,
Pedi que exclua de um mártir sofrido
Pena e castigo, emenda molestosa.
Burro muar e búfalo bovídeo
Sou parvo e néscio e estúpido sem halo,
Lobo canino e gafanhoto acrídeo.
E desse jeito, assim, num ágil embalo,
Modelo [é] um carrapato aracnídeo,
Ginete equestre montado a cavalo.
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