quarta-feira, 1 de novembro de 2017

ARTIGO - Teremos Inverso Normal em 2018 (CB)


TEREMOS INVERNO NORMAL
EM 
2018?

Na coluna do Jornalista Paulo Cesar Norões, do Diário do Nordeste, de 22/12/2016, portanto em dezembro do ano passado, eu disse o seguinte sobre a probabilidade de haver ou não um bom inverno no próximo ano de 2018:

Assim seja! Poucos homens conhecem tão bem a questão hídrica do Ceará quanto o engenheiro Cássio Borges. E ele se baseia em mais de 100 os de observações pluviométricas obtidas pelo DNOCS, no Nordeste, para acreditar que teremos chuvas no próximo ano. “Estatisticamente, a partir de 2017, devermos iniciar um ciclo de dez ou 11 anos de chuvas na média, ou acima da média”, diz ele. Benza a Deus, Dr. Cássio”.


Nota: Realmente no ano de 2017 tivemos as chuvas na média no vale do Rio Jaguaribe e no Norte do Estado as chuvas ficaram acima da média, conforme acima previsto. Os pequenos açudes encheram e ainda hoje continuam com água, graças a Deus, em suas respectivas bacias hidráulicas. Uma benção da natureza.


Dez meses depois, recebo a seguinte matéria, publicada no jornal Tribuna do Norte, de que vai chover em nossa região no próximo ano de 2018, na qual o entrevistado é meteorologista Luiz Carlos Molion, meteorologista  e professor a Universidade Federal de Alagoas:
  
“Vai chover no próximo ano e, segundo os meteorologistas, o ciclo de seis anos seguidos de seca severa para o semiárido do Nordeste está encerrado e não deverá se repetir na próxima década. Os prognósticos do meteorologista Gilmar Bertroi (EMPAM) a reportagem da Tribuna do Norte é corroborada por Luiz Carlos Baldicero Molion, meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas. As análises apontam para um inverno que varia de normal e acima da média, em 2018, abrindo uma possível sequência de nove anos com baixa possibilidade de secas repetidas”.

O prognóstico que fiz na coluna do jornalista Paulo Cesar Norões foi,  como acima foi visto, com base em dados estatísticos obtidos da série de dados pluviométricos colhidos pelo DNOCS a partir do ano de 2009 por ocasião dos estudos hidrológicos do açude Banabuiú de que participei intensamente. Pelo visto, o prognóstico do meteorologista Molion, certamente, foi fundamentada na mesma metodologia por mim adotada, portanto, não foi baseado em informações meteorológicas.


Nota: Luiz Carlos Molion é meteorologista brasileiro, professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). É, também, representante dos países da América do Sul  na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial.


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