sábado, 13 de abril de 2019

Soneto Decassilábico Português – Chavões III (VM)


CHAVÕES (II)
Vianney Mesquita*

Não há coisa mais prejudicial a uma nova verdade do que um velho erro. (J. W. GOETHE).


Leitor prezado, antes de mais nada:
Subestimo a rota de colisão,
Pois não sou homem de perder parada
Para nissei, ítalo ou alemão.

Sempre peguei no cabo da enxada.
Inimigos – aperto em minha mão.
Medo nenhum eu tenho de zoada
Quando alguém mora no meu coração.

Na hora do arrocho, abro o berreiro
Eu próprio sou o galo do terreiro
E jamais fico naquela de horror!
Prospero indivíduo por inteiro
Porque tudo no mundo é passageiro,
Exceto o motorista e o trocador.


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