A CRISE DO POLITICAMENTE CORRETO

Além da pobre república insulada, resiste na senda da
ditadura marxista a Coreia do Norte, também constituída de um povo zumbi,
comandado por uma malta de malucos, liderados por um menino alienado.
Com a crise econômica que atingiu os países ricos, passou-se
a falar em crise do capitalismo, sem contudo ninguém apontar qual seria a terceira
via – uma alternativa à tirania estatal ideológica e à democracia plena com liberdade
de mercado.

O povo tem direito de se reunir para se manifestar – essa é
a tese genérica. Mas, que povo? Manifestar-se sobre o quê? Cem mil pessoas perambulam
pelas ruas centrais de cada uma das grandes cidades brasileiras, cada manifestante
movido por meia dúzia de insatisfações pessoais.


E agora? Não há um “povo” específico protestando, nem uma
causa específica para protestar. Estudantes, punks, góticos, emos, militantes, vadios
– e até bandidos entre eles – por que não? Então, com quem negociar? E negociar
o quê? Isso o Poder Público não sabe.
E agora? Mandar bater e dar tiros de borracha, aderindo a
recursos politicamente incorretos e assumindo uma democracia falsa? Ou deixar que incendeiem as cidades, em nome
das mais amplas “liberdades democráticas”?
Por Reginaldo Vasconcelos
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