MAIS VIDA
PARA
O FERNANDO
MESQUITA!
Cristiana
Medeiros Aguiar*
Somente quando de tudo desesperamos é que a esperança começa a ser verdadeira força. (GILBERT KEITH CHESTERTON, escritor grãobritano. Kesington – Londres – UK – 29.05.1834; Beaconsfield (UK), 14.06.1936).
Em 12 de junho de 2025, escrevi assim, no
grupo de Watsaap (“Mesquitas”) que acompanha a extensa internação do
médico-cirurgião cardíaco Fernando Antônio Mesquita, meu cunhado, no Hospital
Regional da UNIMED, em Fortaleza, com doença cerebral de múltipla e imensa
gravidade, quando seus parentes próximos o visitam e oram, constantemente, a
Deus, a Sua Mãe e aos santos pela sua recuperação:
– A gente acorda e vai direto para as notícias, na esperança de que a vida continue dando sinais de sua sacralidade; e ela dá, de um jeito ou de outro, ou que seja nos indicando que somos fortes no amor...
Acredito que, mesmo nesta Via Crucis, Fernando respira e se nutre nesta rede de afetos e cuidados que atravessa cada detalhe da sua luta.
Fernando Antônio Campos de Mesquita com Nenê,
sua esposa e minha irmã.
Deus vai agindo, cuidando de soprar sobre
nossos machucados e pondo-nos no colo, quando o desalento toma lugar.
Prossigamos. A fé nos concede chão e o amor
por Fernando vai costurando todas as coisas...
Eis que um irmão dele (J.V.M) transpôs para o formato de soneto decassilábico lusitano o mencionado manifesto em português-prosa:
Na esperança de grata novidade,
De que o viver restou sacralizado,
Pleno, desperta-se com ansiedade
De sob o amor seguir virtualizado.
A uma Via Crucis pespegado,
Por Divinal compulsoriedade,
Mesmo o Fernando hospitalizado,
Terá a remição desta Vontade.
Ao soprar Deus nos nossos machucados,
Ele age e acolhe em seu regaço
Quem ora é desjungido do abraço.
Quando se fortalecem tais cuidados,
E a fé se alteia em prol dos deserdados,
Eis que o Senhor cinge outra vez o laço...
Hoje, 13.06.2025, me louvo na oportunidade a fim de expressar a noção de que minha fé vacila muito, quando quero entender ou explicar o que nos acontece, mas há uma certeza em mim, com a qual não discuto, nem sei de onde vem: estamos TODOS no colo de Deus! Não há distrações dEle quanto a nos amar e querer que sejamos cheios de graças.
Nossa condição perecível e frágil de humanos nos deixa ante as contingências de estarmos no mundo e perpassados por ele. De tal sorte, somos suscetíveis. Os “acidentes” não assinalam a vontade de Deus. São permissões e, ainda assim, Ele supre e cuida.
Essa rede de afetos e zelo que nos costura em torno do Fernando Mesquita faz parte dos unguentos que o Senhor derrama sobre as nossas dores. Estamos juntos. E cursa muito amor nestas doridas situações...
Que viva mais o Dr. Fernando Antônio Mesquita!
Estamos todos unidos na tecitura dessa rede de afetos em torno do Fernando. Que ele se mantenha aconchegado para sempre, independentemente do que venha a acontecer. 🙏🙏
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ResponderExcluirDeus em seus propósitos indecifráveis, nos chama a um avivamento de nossa pouca fé (homens de pouca fé, porque duvidastes?), e assim somos nós...mesmo diante de tantos milagres, somos pequenos e descrentes de Seu poder e misericórdia. Basta uma centelha do Teu infinito amor, e se for da Tua vontade, o milagre acontecerá diante de nossos olhos. A Ti, toda honra e toda glória, e aos descrentes, se curvem diante do amor do Deus Tremendo, poderoso e misericordioso...!
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