EVENTO MÚLTIPLO
DA ACLJ
(ARCÁDIA – POSSE – SARAU)
Em grande evento cultural, a ACLJ realizou, no “Salão Luau” da sede do tradicional clube Náutico Atlético Cearense, na Av. Beira Mar, em Fortaleza, neste último 04 de setembro, a sua 8ª Reunião da Arcádia Alencarina, para dar posse ao acadêmico Franzé Façanha, que é tão “Bozoka” quanto Edson Arantes do Nascimento era “Pelé”, e como Graça Meneghel seria “Xuxa”.
Compondo a “Mesa Tau” os árcades fardonados Adriano Jorge, Luciara Aragão, Pedro Bezerra de Araújo, Reginaldo Vasconcelos, Rui Martinho Rodrigues, Sávio Queiroz Costa, Vianney Mesquita e Vicente Alencar.
Na galeria transversal da Mesa o Dr. Lúcio Alcântara, Membro Benemérito, que abriu os trabalhos; ao lado dele o jornalista Fernando César Mesquita, Membro Titular Fundador; além deles Linhares Filho, que é o Príncipe dos Poetas Cearenses, e o empossando, o Bozoka, Francisco José Cavalcante Façanha.
Presentes ainda os acadêmicos acelejanos Cândido Albuquerque, César Barreto, Gabriela de Palhano, George Tabatinga, Altino Farias, Geraldo Gadelha, Humberto Ellery, João Pedro Gurgel, Karla Karenina, Poty Fontenele, Roberto Bomfim e Ulysses Gaspar, além de convidados especiais: o empresário José Alves Brasileiro e a sua consorte Dona Maria Aparecida, o Dr. Nonato de Castro, o casal Engenheiro Ângelo Guerra e Dona Laenia, o casal Luciano e Joana Vasconcelos, e o empresário e músico Marcelo Melo, todos comendatários da ACLJ.
Também compareceram a dupla de cantores líricos Franklin Dantas e Samira Denoá, e a Advogada Liduina Lessa, viúva do saudoso Membro Benemérito Evaldo Gouveia, compositor da Canção da Academia – além de familiares e convidados do empossando, Franzé Façanha Bozoka.
Após a solenidade de posse, procederam-se às manifestações artísticas e poéticas, no 4ª Grande Sarau da ACLJ, momento em que apresentaram suas performances literárias, poéticas e musicais Reginaldo Vasconcelos, Presidente da ACLJ, Karla Karenina, César Barreto, Adriano Jorge, Gláucia Bomfim, Altino Farias, Linhares Filho e Humberto Ellery.
Abrindo a sequência de apresentações líricas, os cantores Franklin Dantas e Samira Denoá, em um belíssimo dueto, saudaram Silvano Serra e Paurilo Barroso, autores da opereta cearense “A Valsa Proibida”.
Bem como homenagearam Raimundo Arrais e Ayla Maria, intérpretes tradicionais daquela peça musical, executando a canção-tema daquele espetáculo. A mesma dupla cantante encerrou a festa interpretando lindamente a Ave Maria de Gounod.
A opereta “A Valsa Proibida” foi objeto de um primoroso documentário do acadêmico Roberto Bomfim, que o idealizou e roteirizou, executado pela Zoom Digital para a ACLJ, patrocinado pelo Grupo M. Dias Branco, exibido na sua Assembleia Geral Ordinária de maio deste ano.
Esteve na condução do evento do dia 04 de setembro o acadêmico Vicente Alencar, Secretário-Geral da ACLJ, e o seu Mestre de Cerimônia oficial.
A cobertura foto-cinegráfica esteve a cargo da CL Produções (Cira e Rocélio), drone da Zoom Digital (Eduardo Pinheiro), imagem e som da Data Show Fortaleza (Elvis Bessa).
O bufê da Sawa Gourmet (Vander Abreu), o coquetel da Original
Bartenders Cocktails (Thiago Oliveira) tudo sob o comando do assistente Daniel
Vargas.
O apoio cultural foi da BSPAR (Beto Studart), da LCR Editora (Fábio Brasil) e da Haus Motors (Rogério Rangel), representante da BMW em Fortaleza, marca patrocinadora da atividade de moto-explorador, pesquisador e literato do Bozoka.
Finalizando o evento, conforme a tradição da ACLJ e da Arcádia Alencarina, levanta-se um brinde ao sucesso, com vinho do Porto.
DISCURSO DO PRESIDENTE
REGINALDO VASCONCELOS
“Eu nunca pensei que houvesse tanto / coração
brilhando / no peito do mundo”, digo eu – numa paráfrase de uma letra do
Caetano Veloso.
De fato, sempre que um dos nossos percebe esse brilho estelar a reluzir na alma de alguém, que tira da multidão e nos apresenta para compor a Confraria, esse verso do artista sônico baiano me ocorre.
Hoje, pelas mãos do confrade Roberto Bomfim, trazemos para o nosso perene abraço fraternal essa figura nobre do Bozoka, o qual, por trás do notório apelido paterno, traz os sobrenomes “Cavalcante Façanha”, que, profeticamente, qualificam alguém que sobre o seu cavalo de aço faz grandes proezas mundo a fora.
Mas não pensem os incautos que seja apenas pela coragem e a estamina que possui, de percorrer caminhos infinitos e de galgar montanhas geladas com a sua máquina varonil, movida a testosterona, não pensem que é só por isso que Bozoka se destaca entre o comum dos mortais.
Não. Além disso, Cavalcante Façanha é um brilhante humanista, um historicista arguto, um pesquisador obstinado, um refinado intelectual, que faz da sua vida pessoal um poema de cordialidade e de candura. Seja bem-vindo à nossa casa de letras, Bozoka, cujo dístico latino da bandeira é: non male sedet, qui bones adhaeret. Em tradução livre: “quem se junta aos bons se engrandece”.
E por falar em poema, após a cerimônia de posse, eu sugiro que repousemos as pelerines e afrouxemos as gravatas. As senhoras, em querendo, descalcem os saltos altos, para que procedamos ao nosso sarau interativo de música e poesia.
Passaremos a festejar a existência, a comemorar a vida, a fazer um culto aos deuses da beleza e da alegria, produzindo uma experiência memorável, como fizemos nos nossos saraus anteriores, desta vez também em saudação ao novo acadêmico.
E desta vez pisando o chão sagrado deste Náutico Atlético Cearense, palco de intensa convivência social por tantos anos, do qual o nosso mais longevo jornalista, Lúcio Brasileiro, retirou substrato jornalístico para a sua coluna setuagenária; em que foram nadadores juvenis Humberto Ellery e Beto Studart; no qual lancei alguns dos meus livros e vivi grandes eventos, notadamente animados carnavais.
Abrindo o nosso sarau cultural o Franzé Façanha discorrerá rapidamente sobre o seu primeiro projeto literário na ACLJ, pesquisa que realiza para a biografia do grande cearense Euclides Pinto Martins, patrono da sua cadeira acadêmica, obra que em seguida ele editará.
Como sabemos, Pinto Martins, que empresta seu nome ao aeroporto internacional de Fortaleza, foi o jovem aviador que pela primeira vez voou de Nova York ao Rio de Janeiro, em 1922, uma saga de muitos obstáculos, um feito heroico para a época. Em seguida ele iniciou tratativas para a exploração de petróleo no Brasil, mas morreu, misteriosamente, aos 32 anos de idade – mistério esse que Bozoka certamente vai deslindar nas suas pesquisas.
Dando sequência ao sarau, a dupla de cantores líricos Franklin Dantas e Samira Denoá farão uma demonstração de sua magnífica performance na opereta A Valsa Proibida, de Silvano Serra e Paurilo Barroso, na qual eles substituíram Sebastião Arraes e Ayla Maria, nas últimas montagens da peça, em 2011, no Teatro José de Alencar.
A opereta “A Valsa Proibida”, a única peça de teatro clássico escrita e produzida no Ceará, por cearenses, e que obteve grande sucesso por muitos anos, foi objeto de um magnífico documentário produzido para a ACLJ pelo nosso confrade Roberto Bomfim, da Zoom Digital, em maio deste ano, sob os auspícios generosos do Grupo M. Dias Branco.
A propósito, agradecer ao nosso Benemérito Beto Studart, que nos dá apoio, mas que não pôde comparecer por imperativo de sua concorrida agenda social. Como também ao Presidente Henrique Vasconcelos, que tem feito uma administração prodigiosa neste clube, grande patrimônio histórico e arquitetônico da cidade, bem como ao amigo Rafael Pordeus, o qual intercedeu pela cessão do espaço à ACLJ, para a produção desta mágica e feérica experiência cultural.
Por fim, agradecer à Andréa, ao Iuri e ao Raimundo, do Bárbara’s restaurante, que também colaboraram para o êxito desta noite festiva.
Tenho dito.











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