ALEXANDRE
GARCIA
Reginaldo
Vasconcelos*
Como todo jornalista brasileiro, acompanho o trabalho do gaúcho Alexandre Garcia há muitos anos, desde quando ele foi porta-voz da Presidência da República, ainda jovem, depois diretor de jornalismo da TV Globo.
Sempre muito correto e muito preciso, enfrentando os revezes a que os homens de imprensa se expõem – e que terminam por promovê-los na carreira, como as cicatrizes na face que atestavam a bravura e credenciavam os grandes guerreiros infantes, da antiguidade ao medievo.
Até que o cearense Wilson Ibiapina, que também trabalhou na Rede Globo, então membro titular da ACLJ, propôs o nome do Alexandre Garcia, ex-colega de trabalho e velho amigo seu, para a dignidade de Membro Honorário da nossa Academia.
Alexandre recebeu em Brasília as “armas e brasões assinalados” do ateneu cearense, das mãos da confreira Liana Ximenes Lessa, que lá reside, emissária de seu pai, o saudoso poeta Paulo Ximenes, um dos membros fundadores da Entidade, a quem ela sucedeu.
A presença desse baluarte da imprensa nacional, um dos últimos bastiões do jornalismo genuíno – isento, independente, corajoso – dotou a nossa irmandade jornalística de um importante laurel, elevando para o âmbito nacional o seu nível de credibilidade como entidade de classe.
Então constatamos o alcance estupendo da sua crônica diária na Internet, pela quantidade de mensagens de louvor e cumprimentos que recebemos de todo o Brasil, por termos sido citados pelo grande Alexandre Garcia.
Trata-se do mais respeitado veterano da mídia nacional, que nos honra sobremaneira, inclusive como legado valioso do nosso saudoso confrade Wilson Ibiapina – “Piaba” para os íntimos, “Ibia” para mim – cuja memória reverenciamos e exaltamos.
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